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Uso de manobras de reanimação neonatal e internação em unidade de cuidado intensivo entre recém-nascidos de termo: análise secundária dos dados do estudo Nascer no Brasil (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: PINHEIRO, LEONOR RAMOS - FSP
  • Unidade: FSP
  • Sigla do Departamento: HSM
  • DOI: 10.11606/D.6.2017.tde-10072017-142957
  • Subjects: RECÉM-NASCIDO; HOSPITALIZAÇÃO; RESSUSCITAÇÃO; UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA; DEMOGRAFIA EM SAÚDE PÚBLICA; FATORES SOCIOECONÔMICOS; ESTUDOS TRANSVERSAIS
  • Keywords: Desfecho Neonatal Desfavorável; Estudo Transversal; Saúde Materna; Saúde Materno-Infantil; Saúde Perinatal; Termo Gestacional
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: A assistência ao parto no Brasil tem enfrentado desafios nos últimos anos, no sentido de reduzir práticas desnecessárias e inseguras. No entanto, medidas utilizadas para acelerar o trabalho de parto e demais intervenções durante o trabalho de parto e parto ainda são frequentes e podem impactar negativamente as condições de vitalidade do recém-nascido. Objetivos: Analisar a associação entre os fatores sociodemográficos, organizacionais, obstétricos e assistenciais e desfecho neonatal desfavorável entre RNs de termo e estimar sua frequência. Método: Estudo transversal, a partir dos dados do inquérito nacional Nascer no Brasil, referentes à região Sudeste. A amostra foi composta por puérperas que tiveram RNs vivos, natimortos (peso 500 gramas e/ou idade gestacional 22 semanas), nascidos em hospitais com 500 partos em 2011 e 2012. Foram excluídos os recém-nascidos prematuros, gemelares e aqueles com malformações. A variável dependente desfecho neonatal desfavorável foi construída por meio da composição das variáveis intubação traqueal, massagem cardíaca, uso de drogas na reanimação neonatal, internação em UTI neonatal e Apgar <7 no 5.o minuto de vida no período pós-natal imediato. A associação entre as variáveis de interesse e a variável desfecho foi estimada por meio de regressão logística binária univariada e múltipla, calculando-se Odds ratio (OR) brutas e ajustadas com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento).Resultados: A amostra foi composta por 8.783 mulheres e seus RNs. A proporção de RNs que apresentou desfecho neonatal desfavorável foi de 9,6 por cento (844). Ensino fundamental incompleto (OR=2,139; IC 95 por cento 1,292-3,540), baixo peso ao nascer (peso 2.500g; OR=2,822; IC 95 por cento 1,641-4,851), intercorrência obstétrica (OR=1,421; IC 95 por cento 1,055-1,914) e parto fórceps (OR=3,761; IC 95 por cento 1,824-7,754) constituíram fatores associados ao desfecho neonatal desfavorável. Discussão: Os fatores independentemente associados ao desfecho neonatal desfavorável na Região Sudeste do Brasil foram em sua maioria condições clínicas que têm influência sobre a condição do recém-nascido no período pós-parto imediato. Recém-nascidos com baixo peso e aqueles filhos de mulheres com problemas obstétricos têm condições como líquido amniótico reduzido ou insuficiência placentária que resultam em alterações da vitalidade. Mulheres com baixa escolaridade têm maior dificuldade em acessar os serviços de saúde, o que pode dificultar a identificação e tratamento de problemas obstétricos e baixo peso ao nascer. O parto fórceps pode representar a resolução de trabalhos de parto distócicos e também ser um marcador para os fetos cuja vitalidade encontrava-se alterada durante o trabalho de parto. Conclusões: Fatores clínicos e associados a desigualdades sociais têm impacto negativo sobre a vitalidade dos recém-nascidos. Os desfechos neonatais desfavoráveis ainda são pouco investigados, por isso ações que visem à melhoria da atenção pré-natal e do trabalho de parto, principalmente entre mulheres com baixa escolaridade e aquelas com complicações obstétricas, podem resultar em melhores desfechos de saúde para o recém-nascido. Encontramos uma proporção de 9,6 por cento (844) entre os recém-nascidos no termo gestacional que apresentaram desfecho neonatal.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.07.2017
  • Acesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2017.tde-10072017-142957 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      PINHEIRO, Leonor Ramos. Uso de manobras de reanimação neonatal e internação em unidade de cuidado intensivo entre recém-nascidos de termo: análise secundária dos dados do estudo Nascer no Brasil. 2017. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2017.tde-10072017-142957. Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Pinheiro, L. R. (2017). Uso de manobras de reanimação neonatal e internação em unidade de cuidado intensivo entre recém-nascidos de termo: análise secundária dos dados do estudo Nascer no Brasil (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2017.tde-10072017-142957
    • NLM

      Pinheiro LR. Uso de manobras de reanimação neonatal e internação em unidade de cuidado intensivo entre recém-nascidos de termo: análise secundária dos dados do estudo Nascer no Brasil [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2017.tde-10072017-142957
    • Vancouver

      Pinheiro LR. Uso de manobras de reanimação neonatal e internação em unidade de cuidado intensivo entre recém-nascidos de termo: análise secundária dos dados do estudo Nascer no Brasil [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2017.tde-10072017-142957

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