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Limites de umidade e concentrações de potássio na solução do solo no cultivo do lisianthus (Eustoma grandiflorum) fertirrigado em ambiente protegido (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: SOUSA NETO, OSVALDO NOGUEIRA DE - ESALQ
  • Unidade: ESALQ
  • Sigla do Departamento: LEB
  • Subjects: CULTIVO PROTEGIDO; FERTIRRIGAÇÃO; FLORES DE CORTE; IRRIGAÇÃO; NUTRIÇÃO VEGETAL; PLANTAS ORNAMENTAIS; POTÁSSIO; UMIDADE DO SOLO
  • Language: Português
  • Abstract: O lisianthus (Eustoma grandiflorum) vem despertando grande interesse, pela beleza das cores das flores, firmeza das hastes e durabilidade pós-colheita. No entanto, o conhecimento da irrigação e da fertirrigação do lisianthus, fatores de alto impacto na produção e na qualidade das hastes e dos botões florais, têm-se apoiado, geralmente, no empirismo ou em recomendações de outros países, resultando na aplicação de quantidade insuficiente ou excessiva de água e fertilizantes. Este trabalho teve como objetivo estabelecer parâmetros para o manejo racional da fertirrigação do lisianthus (var. Casablanca e var. Excalibur) sob ambiente protegido, por meio da determinação do melhor limite inferior de umidade no solo, associado à determinação da concentração ótima de potássio a ser mantida na solução do solo. A pesquisa foi conduzida em dois ambientes protegidos, localizados na área experimental do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\", Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Os tratamentos foram constituídos de cinco limites de umidade no solo para início da irrigação (T1 = 0,20, T2 = 0,15, T3 = 0,13, T4 = 0,11 e T5 = 0,09 cm3 cm-3) e cinco concentrações de potássio na solução do solo (K1 = 50, K2 = 100, K3 = 150, K4 = 200 e K5 = 250 mg dm-3). As parcelas foram dispostas no delineamento em blocos completos inteiramente casualizados, arranjados em esquema fatorial de 5 x 5 (cinco limites de umidade e cinco concentrações depotássio na solução do solo), com quatro repetições, totalizando 100 parcelas experimentais. Durante a fase de crescimento e de produção do lisianthus, foi monitorada a solução no solo, medindo-se as concentrações de potássio (K+), bem como a condutividade elétrica (CE) da solução, nas profundidades, de 0,15 e 0,30 m, por meio de extratores de solução do solo e de um reflectômetro TDR100 (Campbell Scientific, Logan-Utah). No primeiro ciclo (ciclo de outono-inverno) foram obtidos turnos de regas médios equivalentes a 6, 10, 12, 12 e 12 dias para limites de umidade do solo iguais a 0,20, 0,15, 0,13, 0,11 e 0,09 cm3 cm-3 respectivamente. Já no segundo ciclo (ciclo de primavera verão) os limites de umidades estudados resultaram em intervalos entre fertirrigações (turnos de rega médios) de aproximadamente 7, 11, 14, 17 e 23 dias. O cultivo do lisianthus sob o limite inferior de umidade do solo igual a 0,20 cm3 cm-3 resultou na aplicação de lâminas de irrigação de até 16% (primeiro ciclo) e 26% (segundo ciclo) superiores em relação às lâminas médias dos demais limites de umidade do solo. Após a obtenção de boa aproximação entre os valores esperados e obtidos das concentrações de potássio (K+) e da condutividade elétrica da solução do solo (CEes) no início do ciclo, foi possível, por meio do uso de extratores de cápsula porosa e TDR, a manutenção das concentrações de K+ e CEes em níveis próximos aos estabelecidos pelos tratamentos, garantindo o paralelismo dos perfis ao longo dotempo. A ordem de predominância dos nutrientes nas plantas de liasianhtus colhidas no final do segundo ciclo foi K>N>S>Mg>Ca>P, para os macros e Fe>Mn>B>Zn>Cu para os micronutrientes, além disso, verificou-se também que, as diferentes concentrações de potássio na solução do solo não resultou em diferenças expressivas nos teores deste nas plantas. As principais características de crescimento e produção da cultura do lisianthus apresentaram resposta linear decrescente em função da redução dos valores de umidade do solo tidos como limites para início da irrigação. O uso de extratores de capsulas porosas associado ao monitoramento da umidade do solo com a TDR e a utilização da equação do balanço de massas possibilitou um manejo satisfatório das concentrações de potássio e da condutividade elétrica da solução do solo no cultivo do lisianthus fertirrigado em ambiente protegido. Além disso, para todas as variáveis de interesse comercial e de rendimento total, os melhores resultados foram obtidos quando a cultura do lisianthus foi submetida a maiores frequências de fertirrigação. As características de rendimento e de qualidade das hastes florais não foram influenciadas pelas concentrações de potássio na solução do solo
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.01.2017
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      SOUSA NETO, Osvaldo Nogueira de. Limites de umidade e concentrações de potássio na solução do solo no cultivo do lisianthus (Eustoma grandiflorum) fertirrigado em ambiente protegido. 2017. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-19052017-111115/. Acesso em: 03 ago. 2024.
    • APA

      Sousa Neto, O. N. de. (2017). Limites de umidade e concentrações de potássio na solução do solo no cultivo do lisianthus (Eustoma grandiflorum) fertirrigado em ambiente protegido (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Piracicaba. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-19052017-111115/
    • NLM

      Sousa Neto ON de. Limites de umidade e concentrações de potássio na solução do solo no cultivo do lisianthus (Eustoma grandiflorum) fertirrigado em ambiente protegido [Internet]. 2017 ;[citado 2024 ago. 03 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-19052017-111115/
    • Vancouver

      Sousa Neto ON de. Limites de umidade e concentrações de potássio na solução do solo no cultivo do lisianthus (Eustoma grandiflorum) fertirrigado em ambiente protegido [Internet]. 2017 ;[citado 2024 ago. 03 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-19052017-111115/


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