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Da diplomacia federativa à cooperação internacional federativa (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: MEIRELES, THIAGO DE OLIVEIRA - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLP
  • Subjects: DIPLOMACIA; POLÍTICA EXTERNA; COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
  • Keywords: Cooperação internacional federativa; Diplomacia federativa; Federative diplomacy; Federative international cooperation; Governos subnacionais; Paradiplomacia; Paradiplomacy; Política externa subnacional; Subnational foreign policy; Subnational governments
  • Language: Português
  • Abstract: A atuação internacional subnacional, mais conhecida como paradiplomacia, é o desenvolvimento de ações internacionais de governos subnacionais. Não obstante, geram reações nos governos centrais de seus países, gerando relacionamentos que vão do conflito à cooperação entre os níveis governamentais. O caso brasileiro é marcado por duas políticas direcionadas ao fenômeno: (1) a diplomacia federativa, do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), considerada como de coordenação e controle; e a (2) cooperação internacional federativa, do governo Luís Inácio Lula da Silva, reconhecida como de coordenação e incentivo, sendo um ponto de mudança de relacionamento do governo central com o fenômeno. Essa mudança gerou os questionamentos centrais da presente pesquisa. O primeiro diz respeito ao mecanismo que teria causado as mudanças institucionais e no discurso entre os dois governos. O segundo é sobre os efeitos dessa mudança: é possível identificar alterações entre os governos subnacionais brasileiros entre os dois períodos? A partir disso, buscou-se identificar os mecanismos causais que resultaram na mudança com a utilização de process-tracing e modelos de regressão logística. Em um segundo momento, estabeleceu-se que as ações internacionais de interesse seriam aquelas de quem se espera maior desenvolvimento, com políticas definidas para a atuação internacional, com a consequente observação da política externa subnacional, representada pela presença de um órgão de relaçõesinternacionais nos governos estaduais. Para a identificação da mudança nos padrões dos estados que desenvolviam uma política externa, utiliza-se a Qualitative Comparative Analysis (QCA) e modelos de regressão logística. Identificou-se que durante a diplomacia federativa não era possível identificar um padrão explicativo para indicar a presença de uma estrutura de relações internacionais nos governos estaduais, enquanto no período da cooperação internacional federativa foram encontrados padrões bem distintos que resultaram na presença de tais estruturas, com os modelos de regressão indicando as características com possíveis efeitos mais substantivos.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.11.2016
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      MEIRELES, Thiago de Oliveira. Da diplomacia federativa à cooperação internacional federativa. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-13032017-112529/. Acesso em: 04 out. 2024.
    • APA

      Meireles, T. de O. (2016). Da diplomacia federativa à cooperação internacional federativa (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-13032017-112529/
    • NLM

      Meireles T de O. Da diplomacia federativa à cooperação internacional federativa [Internet]. 2016 ;[citado 2024 out. 04 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-13032017-112529/
    • Vancouver

      Meireles T de O. Da diplomacia federativa à cooperação internacional federativa [Internet]. 2016 ;[citado 2024 out. 04 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-13032017-112529/

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