Morfodinâmica de sistemas eólicos costeiros: um modelo baseado em exemplos do Holocénico brasileiro e seu potencial interpretatico (2014)
- Authors:
- USP affiliated authors: GIANNINI, PAULO CESAR FONSECA - IGC ; SAWAKUCHI, ANDRE OLIVEIRA - IGC ; ANDRADE, HELENA ASMAR DE ABREU - IGC ; ZULAR, ANDRÉ - IGC
- Unidade: IGC
- Subjects: SISTEMAS DEPOSICIONAIS; SEDIMENTOLOGIA EÓLICA; DUNAS
- Language: Português
- Abstract: A morfodinâmica de sistemas eólicos costeiros é controlada pelo saldo sedimentar relativo, i.e., relação entre saldo absoluto (influxo-efluxo) e espaço de acumulação. Este espaço delimita-se pela extensão da área fonte e pelas dimensões de equilíbrio ou saturação: distância no rumo do vento (Deq) e altura (Heq) dentro das quais o saldo influxo-efluxo permaneça positivo. Rumo sotavento, os sistemas eólicos costeiros do Brasil dividem-se em três associações de elementos morfológicos: praia-duna (dunas frontais, protodunas e lençóis de areia); planície deflacionar (rupturas de deflação, rastros residuais, retrocordões e dunas parabólicas); e campo de dunas livres (barcans e barcanoides, com papel de elevar a acumulação até Heq, mais cordões de precipitação e lobos deposicionais, com função de estendê-la até Deq). Eles podem ser classificados de acordo com as associações de elementos envolvidas na satisfação do equilíbrio entre sedimento disponível e energia do vento (ou entre influxo e efluxo). Desdobram-se assim em quatro categorias, conforme esse equilíbrio seja alcançado na associação praia-duna, na relação entre as associações praia-duna e planície de deflação, na relação entre praia-duna, planície de deflação e campo de dunas ou na relação direta entre praia-duna e campo de dunas. Do detalhamento destas relações, saem oito tipos morfodinâmicos de sistemas eólicos propostos neste trabalho, numerados de 1 a 8 em grau crescente de saldo sedimentar relativo. Submetido a desequilíbrios próximos do equilíbrio, o sistema eólico responde no sentido oposto ao da perturbação, em reação de retroalimentação negativa ou auto-regulação. Já em desequilíbrios muito distantes do equilíbrio, sua resposta é de retroalimentação positiva ou autoorganização, com transformação instantânea de um tipo de sistema em outro, em que a retenção de areia seja menor, caso o saldo sedimentarrelativo tenha caído, ou maior, caso tenha crescido.
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- Título: Comunicações geológicas
- ISSN: 0873-948X
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 101, Especial II, p.681-685
- Conference titles: Congresso Nacional de Geologia
-
ABNT
GIANNINI, Paulo César Fonseca et al. Morfodinâmica de sistemas eólicos costeiros: um modelo baseado em exemplos do Holocénico brasileiro e seu potencial interpretatico. Comunicações geológicas. Lisboa: INETI. Disponível em: http://www.lneg.pt/download/9632/18_3097_ART_CG14_ESPECIAL_II.pdf. Acesso em: 27 dez. 2025. , 2014 -
APA
Giannini, P. C. F., Sawakuchi, A. O., Mendes, V. R., Zular, A., Andrade, H. A. de A., Martinho, C. T., et al. (2014). Morfodinâmica de sistemas eólicos costeiros: um modelo baseado em exemplos do Holocénico brasileiro e seu potencial interpretatico. Comunicações geológicas. Lisboa: INETI. Recuperado de http://www.lneg.pt/download/9632/18_3097_ART_CG14_ESPECIAL_II.pdf -
NLM
Giannini PCF, Sawakuchi AO, Mendes VR, Zular A, Andrade HA de A, Martinho CT, Guedes CCF, Nascimento Junior DR do, Tanaka APB, Fornari M. Morfodinâmica de sistemas eólicos costeiros: um modelo baseado em exemplos do Holocénico brasileiro e seu potencial interpretatico [Internet]. Comunicações geológicas. 2014 ; 101 681-685.[citado 2025 dez. 27 ] Available from: http://www.lneg.pt/download/9632/18_3097_ART_CG14_ESPECIAL_II.pdf -
Vancouver
Giannini PCF, Sawakuchi AO, Mendes VR, Zular A, Andrade HA de A, Martinho CT, Guedes CCF, Nascimento Junior DR do, Tanaka APB, Fornari M. Morfodinâmica de sistemas eólicos costeiros: um modelo baseado em exemplos do Holocénico brasileiro e seu potencial interpretatico [Internet]. Comunicações geológicas. 2014 ; 101 681-685.[citado 2025 dez. 27 ] Available from: http://www.lneg.pt/download/9632/18_3097_ART_CG14_ESPECIAL_II.pdf - Dunefield stabilization during the Heinrich stadial 1 climatic event: the case of Lençóis Maranhenses, northeast Brazil
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