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Avaliação do desfecho de pacientes que sofreram parada cardiorrespiratória durante o intraoperatório (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: VANE, MATHEUS FACHINI - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MCG
  • Subjects: PARADA CARDÍACA; ANESTESIA; FATORES DE RISCO; MORTALIDADE; PROGNÓSTICO; CAUSALIDADE (FILOSOFIA); CUIDADOS INTRAOPERATÓRIOS; EVENTO ADVERSO A MEDICAMENTO
  • Keywords: Anesthesia/adverse effects; Causality; Death; Heart arrest/epidemiology; Incidence; Intraoperative period; Mortality; Prognosis; Risk factors
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: A parada cardiorrespiratória (PCR) é o evento de maior gravidade que pode ocorrer no intraoperatório. A literatura é escassa sobre quais fatores de risco impactam negativamente no desfecho do paciente vítima de PCR no intraoperatório. Objetivo: Avaliar os fatores que impactaram no desfecho óbito no intraoperatório, em até 24 horas, em até 30 dias e em até 1 ano após a PCR. Metodologia: Pacientes com PCR intraoperatória de 2007 a 2014 foram analisados quanto a dados demográficos, comorbidades, uso de droga vasoativa, tempo de PCR, dados gasométricos, eletrolíticos, da coagulação, do hemograma, da função renal e da escala de Glasgow 24 horas após o retorno à circulação espontânea (RCE), bem como variações destes valores entre a admissão e 24 horas após o evento. Estes dados foram avaliados para o desfecho óbito no intraoperatório, até 24 horas, de 24 horas até 30 dias e até um ano. Resultados: 167.574 anestesias e 158 eventos foram localizados. A letalidade intraoperatória, em 24 horas, 30 dias e um ano foi, respectivamente, de 35,4%, 29,4%, 44,4% e 71,6%. A causa da PCR como hipovolemia, hipotensão na admissão do centro cirúrgico e a maior duração foram fatores independentes para a letalidade de intraoperatória. A hipovolemia como causa, a maior duração da PCR, a razão normalizada internacional (RNI) do tempo de protrombina (TP) acima de 1,2 na admissão, o sódio sérico antes da PCR fora do intervalo da normalidade e a relação entre duração e a dose de adrenalinaforam fatores independentes para a letalidade em 24 horas. A variação do RNI negativa do TP entre a admissão e ao final das primeiras 24 horas e a escala de Glasgow abaixo de 14 ou 10T após 24 horas da situação foram fatores independentes para a letalidade 30 dias. A escala de Glasgow abaixo de 14 ou 10T, a variação negativa do RNI do TP nas primeiras 24 horas e a duração da PCR foram variáveis independentes para a letalidade 1 ano. Conclusão: A PCR intraoperatória apresenta grande letalidade, sendo que a conjunção de fatores clínicos e laboratoriais está relacionada ao prognóstico
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 15.12.2016
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      VANE, Matheus Fachini. Avaliação do desfecho de pacientes que sofreram parada cardiorrespiratória durante o intraoperatório. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-06032017-110904/. Acesso em: 29 set. 2024.
    • APA

      Vane, M. F. (2016). Avaliação do desfecho de pacientes que sofreram parada cardiorrespiratória durante o intraoperatório (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-06032017-110904/
    • NLM

      Vane MF. Avaliação do desfecho de pacientes que sofreram parada cardiorrespiratória durante o intraoperatório [Internet]. 2016 ;[citado 2024 set. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-06032017-110904/
    • Vancouver

      Vane MF. Avaliação do desfecho de pacientes que sofreram parada cardiorrespiratória durante o intraoperatório [Internet]. 2016 ;[citado 2024 set. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-06032017-110904/

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