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Agregados de ferrita e austenita em aço AISI 52100 modificado com tratamentos isotérmicos (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: VALDEBENITO, DANIEL FEVEREIRO - EP
  • Unidade: EP
  • Sigla do Departamento: PMT
  • Subjects: AGREGADOS; AÇO; AUSTÊMPERA
  • Language: Português
  • Abstract: Muito se tem estudado sobre os processos de obtenção de aços e tratamentos térmicos empregados, na busca por se obter produtos mais resistentes mecanicamente e mais tenazes. Alguns dos tratamentos mais modernos aos quais os aços são submetidos são os tratamentos isotérmicos, como a austêmpera e a têmpera e partição. Estes consistem na austenitização do aço seguida de têmpera interrompida a temperaturas acima e abaixo da temperatura Ms (temperatura de início de transformação da martensita). As temperaturas e tempo de permanência escolhidos têm grande impacto nas propriedades do material. O presente trabalho estudou o efeito de tratamentos isotérmicos em um aço especialmente projetado, baseado no aço para rolamentos AISI 52100, porém com teores de Si e Mn incrementados, obtendo-se assim uma liga Fe-C-Cr-Si-Mn. O material foi austenitizado em temperatura intercrítica (campo θ + ϫ) e temperado a temperaturas acima e abaixo da Ms, mantendo-se nestas temperaturas por 15 minutos e por 6 horas. A intenção foi explorar o efeito do Si no atraso da precipitação de cementita secundária e a partição de C para a austenita, além de se verificar as possíveis estruturas obtidas, como bainita inferior extremamente fina, martensita isotérmica e austenita retida enriquecida em C. Com esta configuração de material e tratamento térmico, espera-se obter um material mais tenaz, com maior ductilidade, sem que se observe a perda significativa de dureza e resistência, características do aço AISI 52100. Para verificação destas propriedades, foram empregados diversos métodos de ensaios, como dilatometria, difração de raios-X (DRX), difração de elétrons retroespalhados (EBSD), saturação magnética, microscopia ótica e eletrônica, EDS e microdureza (HV). Os resultados obtidos demonstraram que é possívelse obter estruturas com teores de austenita retida próximos a 30%. Verificou-se ainda quantitativamente o fenômeno de partição de C para a austenita. Apesar da presença de altos teores de austenita retida, foram encontradas durezas acima de 650 HV (~58 HRC), podendo chegar a 820 HV (~65,5 HRC), valores acima do estipulado para a fabricação de rolamentos. O presente estudo ainda comparou os resultados obtidos por três métodos: DRX por refino de Rietveld, DRX por refino Psd-Voigt, e saturação magnética, obtendo-se valores bastante concordantes.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 28.07.2016

  • How to cite
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    • ABNT

      VALDEBENITO, Daniel Fevereiro. Agregados de ferrita e austenita em aço AISI 52100 modificado com tratamentos isotérmicos. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. . Acesso em: 15 out. 2024.
    • APA

      Valdebenito, D. F. (2016). Agregados de ferrita e austenita em aço AISI 52100 modificado com tratamentos isotérmicos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Valdebenito DF. Agregados de ferrita e austenita em aço AISI 52100 modificado com tratamentos isotérmicos. 2016 ;[citado 2024 out. 15 ]
    • Vancouver

      Valdebenito DF. Agregados de ferrita e austenita em aço AISI 52100 modificado com tratamentos isotérmicos. 2016 ;[citado 2024 out. 15 ]

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