Internacionalização das empresas brasileiras processadoras de carnes: transpondo barreiras (2016)
- Authors:
- Autor USP: ORTELAN, CAMILA BRITO - FEA
- Unidade: FEA
- Sigla do Departamento: EAD
- Subjects: INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS; COMÉRCIO INTERNACIONAL; FRIGORÍFICOS
- Keywords: Barreiras comerciais; Frigoríficos de carne bovina; International trade; Internationalization of companies; Slaughterhouses
- Language: Português
- Abstract: A pecuária bovina de corte é um dos setores mais importantes para o agronegócio brasileiro, representando 14% no PIB do Agronegócio em 2013. Após a estabilização da economia nacional, o setor de carne bovina passou a se desenvolver e a se tornar cada vez mais importante nos mercados doméstico e internacional de forma competitiva. Essa posição favorável do Brasil, porém, não tardou a gerar insatisfação de outros países que também eram importantes players no comércio mundial e as barreiras comerciais à carne brasileira aumentaram. Após a liberalização mundial do comércio, a imposição de barreiras tarifárias migrou para barreiras não tarifárias, especialmente relacionadas aos aspectos sanitários do rebanho nacional. Os principais questionamentos estavam relacionados ao controle de febre aftosa no país. A busca por mitigar o risco de eventuais fechamentos de importantes mercados à carne brasileira foi, portanto, um dos fatores que levou as empresas brasileiras exportadoras de carne bovina iniciarem seus processos de internacionalização a partir de 2005. De modo geral, as primeiras iniciativas foram aquisições de frigoríficos em países vizinhos por conta das condições semelhantes de produção, porém sem o mesmo nível de barreiras internacionais ao comércio. Ao longo dos anos, as empresas do setor de carne bovina do Brasil se concentraram e duas delas se internacionalizaram em maior grau: a JBS e o Marfrig. O objetivo desta pesquisa foi avaliar se o processo de internacionalizaçãodessas empresas foi efetivo em transpor essas barreiras comerciais impostas à carne brasileira. Nos resultados, analisando apenas as barreiras comerciais impostas formalmente através da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 2005, concluiu-se que a internacionalização não contribuiu de forma considerável para que setor solucionasse o problema. Porém, favoreceu o acesso a mercados, a otimização logística em nível global e a aproximação do cliente para entender e atender melhor às necessidades deste. No geral, o processo de internacionalização dessas empresas foi rápido e aparentemente consistente no setor de carne bovina. As empresas JBS e Marfrig, no entanto, adotaram estratégias diferentes nesse processo
- Imprenta:
- Data da defesa: 29.09.2016
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ABNT
ORTELAN, Camila Brito. Internacionalização das empresas brasileiras processadoras de carnes: transpondo barreiras. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-13122016-131426/. Acesso em: 12 out. 2024. -
APA
Ortelan, C. B. (2016). Internacionalização das empresas brasileiras processadoras de carnes: transpondo barreiras (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-13122016-131426/ -
NLM
Ortelan CB. Internacionalização das empresas brasileiras processadoras de carnes: transpondo barreiras [Internet]. 2016 ;[citado 2024 out. 12 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-13122016-131426/ -
Vancouver
Ortelan CB. Internacionalização das empresas brasileiras processadoras de carnes: transpondo barreiras [Internet]. 2016 ;[citado 2024 out. 12 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-13122016-131426/
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