Jogo e simbolismo: a brincadeira num caso de transtorno do desenvolvimento (2016)
- Authors:
- Autor USP: FALCO, MARIANE - FE
- Unidade: FE
- Subjects: JOGOS; SIMBOLISMO; AUTISMO; PSICOLOGIA CULTURAL; PSICOLOGIA CULTURAL; BRINCADEIRAS
- Keywords: Autism; Autismo; Brincadeira; Developmental Disorders; Historical-cultural Psychology; Jogo; Play; Pretend play; Psicologia Histórico-cultural; Simbolismo; Symbolism; Transtornos do desenvolvimento
- Language: Português
- Abstract: Esta investigação traz como objeto de estudo o brincar de crianças com transtornos do desenvolvimento, mais especificamente os quadros de autismo. A intenção é verificar como evoluem as relações com o lúdico e como acontecem ações de natureza simbólica, considerando as experiências desenvolvidas na educação infantil. possível que crianças com um quadro de transtornos do desenvolvimento sejam capazes de engajar-se no jogo simbólico? Essas crianças seguem a trajetória de envolvimento com as atividades lúdicas ou perdem-se em brincadeiras misteriosas, estagnando sua relação com o brincar? Apenas reproduzem atos ensinados sem significação e reconstrução individual ou são também capazes de avançar e interagir com as outras crianças? O presente estudo tem seu início com uma pesquisa bibliográfica com foco na educação inclusiva, discutindo a concepção de criança, a perspectiva de desenvolvimento da psicologia Histórico-cultural e o conceito de jogo. Parte-se da compreensão do significado da atividade lúdica para a criança, tomando-se como referência a evolução proposta por Elkonin, em Psicologia do Jogo, na qual este conceito se define tanto como ato de significação social e cultural quanto como atividade principal ou atividade-guia da criança. Como procedimento metodológico, adotou-se o estudo de caso de inspiração etnográfica, sendo a unidade de análise uma escola municipal de educação infantil. A descrição dos dados visa interpretações sobre fatores complexos que permeiam einfluem no processo de engajamento no jogo simbólico, para compreender a relação que a criança estabelece com o lúdico conforme a oferta presente no contexto do qual participa. Se o brincar é cultural, a princípio considera-se que não seria possível, para nenhuma criança, assumir um jogo sobre o qual não possui e ou não articula diferentes referências. Porém, se essa criança brinca, de que modo se pode conceber esse brincar, ao lançar um olhar para como ela lida com suas referências?
- Imprenta:
- Data da defesa: 02.09.2016
-
ABNT
FALCO, Mariane. Jogo e simbolismo: a brincadeira num caso de transtorno do desenvolvimento. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06102016-140917/. Acesso em: 23 maio 2025. -
APA
Falco, M. (2016). Jogo e simbolismo: a brincadeira num caso de transtorno do desenvolvimento (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06102016-140917/ -
NLM
Falco M. Jogo e simbolismo: a brincadeira num caso de transtorno do desenvolvimento [Internet]. 2016 ;[citado 2025 maio 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06102016-140917/ -
Vancouver
Falco M. Jogo e simbolismo: a brincadeira num caso de transtorno do desenvolvimento [Internet]. 2016 ;[citado 2025 maio 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06102016-140917/
How to cite
A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas