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Agora nós somos camponeses!: a territorialização dos camponeses pomeranos e o monumento natural dos pontões capixabas (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: BORTOLETO, ELAINE MUNDIM - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLG
  • Subjects: GEOGRAFIA AGRÁRIA; CAMPESINATO; MODO DE VIDA; IDENTIDADE ÉTNICA; ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
  • Keywords: Conservation unit; Pomeranian; Pomerano; Unidade de conservação
  • Language: Português
  • Abstract: A presente tese tem como objetivo analisar territorialização dos descendentes pomeranos na região de Pancas/ES e o processo de recriação/resignficação de sua identidade étnica e social e de seu modo de vida. Entende-se o território como um espaço constituído a partir de relações sociais desenvolvidas ao longo do tempo e, portanto, repleto das relações contraditórias do modo de produção capitalista, como o campesinato, que tende tanto à sua destruição como também necessita de relações não capitalistas em sua lógica, possibilitanto assim, sua recriação. A comunidade de camponeses pomeranos se territorializou na área onde se localizam os Pontões Capixabas a partir de 1918, mas, desde o ano de 2002 passou a viver uma situação de conflito fundiário, pois suas terras (colônias) estavam sob ameaça de desapropriação, colocandoos em uma disputa territorial na tentativa de barrar a possível expropriação das terras e consequentemente do seu modo de vida tradicional frente à implantação de uma Unidade de Conservação Ambiental de Proteção Integral. Neste contexto de conflito, a consciência de classe se faz presente com mais força, levando ao fazer-se dessa classe social, que entendia já ter conquistado a terra de trabalho. O território é fator fundante para a recuperação e afirmação da identidade étnica e social dos imigrantes pomeranos, identidade esta perdida não só com o fim da Pomerânia enquanto nação, mas por todo o processo de expropriação e dominação que sofreram ao longo dotempo, e, recuperada com a territorialização, pois, o acesso à terra de trabalho possibilitou a continuidade de seu modo de vida, mas principalmente a manutenção da língua tradicional e a recriação enquanto camponês e pomerano.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 22.02.2016
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      BORTOLETO, Elaine Mundim. Agora nós somos camponeses!: a territorialização dos camponeses pomeranos e o monumento natural dos pontões capixabas. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-29062016-115207/. Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Bortoleto, E. M. (2016). Agora nós somos camponeses!: a territorialização dos camponeses pomeranos e o monumento natural dos pontões capixabas (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-29062016-115207/
    • NLM

      Bortoleto EM. Agora nós somos camponeses!: a territorialização dos camponeses pomeranos e o monumento natural dos pontões capixabas [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-29062016-115207/
    • Vancouver

      Bortoleto EM. Agora nós somos camponeses!: a territorialização dos camponeses pomeranos e o monumento natural dos pontões capixabas [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-29062016-115207/

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