Resistência ao choque térmico de carbeto de silício sinterizado via fase líquida (2016)
- Authors:
- Autor USP: MELLO, ROBERTA MONTEIRO DE - IPEN
- Unidade: IPEN
- Subjects: INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA; AERONÁUTICA COMERCIAL; TESTES DE DESEMPENHO; ENSAIOS DOS MATERIAIS; ESTRUTURA DOS MATERIAIS; CHOQUE; TRANSFERÊNCIA DE CALOR; ELASTICIDADE DAS ESTRUTURAS
- Language: Português
- Abstract: O comportamento dos materiais cerâmicos quanto à resistência ao choque térmico é um tema de grande interesse, devido às aplicações em que a confiabilidade frente a variações bruscas de temperatura é necessária. Neste trabalho foi estudado como a variação na proporção dos aditivos Y2O3:Al2O3 e diferentes parâmetros no processamento do carbeto de silício sinterizado via fase líquida como, tipo e temperatura de sinterização, podem influenciar na resistência ao choque térmico deste material. As misturas foram preparadas com 90%SiC+10%Y2O3:Al2O3 em mol, variando as proporções molares dos óxidos entre 2:1 e 1:4, com e sem prévia reação dos aditivos. As misturas foram compactadas e sinterizadas em forno resistivo de grafite nas temperaturas de 1750°C, 1850°C e 1950°C e, por prensagem a quente, a 1750°C e 1850°C, sendo avaliadas quanto à densificação. Após análise dos resultados preliminares, a sinterização sem pressão e as misturas com proporções 1:3 e 1:4 de Y2O3:Al2O3 previamente reagidos foram selecionadas para o estudo da resistência ao choque térmico. Os ciclos térmicos foram realizados com aquecimento em temperaturas de 600°C, 750°C e 900°C e resfriamento brusco em água em temperatura ambiente. A avaliação das amostras quanto à resistência ao choque térmico, feita por meio da determinação de módulo de elasticidade, porosidade, resistência à flexão e por análise microestrutural de trincas. As amostras sinterizadas na temperatura de 1950°C são as que apresentam o melhordesempenho em relação à resistência ao choque térmico, enquanto a variação na proporção Y2O3:Al2O3 de 1:3 para 1:4 não altera significativamente esta propriedade. Nas condições utilizadas, a temperatura máxima de aplicação do SiC sinterizado via fase líquida deve ser limitada a 750°C, permitindo seu uso como trocadores de calor, rolamentos, mancais de bombas submersas, turbinas a gás e sensor de motores automotivos e aeronáuticos
- Imprenta:
- Data da defesa: 13.01.2016
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ABNT
MELLO, Roberta Monteiro de. Resistência ao choque térmico de carbeto de silício sinterizado via fase líquida. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85134/tde-23022016-104221/. Acesso em: 29 dez. 2025. -
APA
Mello, R. M. de. (2016). Resistência ao choque térmico de carbeto de silício sinterizado via fase líquida (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85134/tde-23022016-104221/ -
NLM
Mello RM de. Resistência ao choque térmico de carbeto de silício sinterizado via fase líquida [Internet]. 2016 ;[citado 2025 dez. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85134/tde-23022016-104221/ -
Vancouver
Mello RM de. Resistência ao choque térmico de carbeto de silício sinterizado via fase líquida [Internet]. 2016 ;[citado 2025 dez. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85134/tde-23022016-104221/
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