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Avaliação dos resultados maternos e perinatais associados à utilização de recursos não farmacológicos em parturientes na fase ativa do trabalho de parto (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: SANTANA, LICIA SANTOS - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Subjects: PARTO NORMAL; TRABALHO DE PARTO INDUZIDO; HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA; FISIOTERAPIA
  • Language: Português
  • Abstract: Para facilitar a aceitação do parto vaginal pelas parturientes, torna-se necessário um preparo corporal e emocional que pode ser atingidos por meio dos programas de humanização do nascimento. A humanização obstétrica recomendam que as parturientes tenham acesso tanto a recursos farmacológicos quanto a recursos não-farmacológicos para facilitar o progresso nesta fase. Dentro deste contexto, a fisioterapia na saúde da mulher, especialmente na Obstetrícia, vem se destacando com seus benefícios, tanto para a instituição quanto para a paciente. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os resultados obstétricos maternos e perinatais das parturientes que fizeram uso aos recursos não farmacológicos na fase ativa do trabalho de parto quando comparadas a controles. Trata-se de um ensaio clínico randomizado e controlado, com 80 primigestas de risco habitual, distribuídas em Grupo Intervenção (GI), que usaram os seguintes recursos fisioterapêuticos sequencialmente: deambulação (com dilatação cervical de 4 a 5 cm), alternância de postura associada à ENT (com dilatação cervical de 6 a 7 cm) e banho de chuveiro (com dilatação > 7 cm) e o Grupo Controle (GC), que seguiu a rotina da maternidade. As parturientes foram avaliadas durante todo o trabalho de parto pelo partograma, e o GC da mesma forma. A análise dos resultados da solicitação da analgesia pela dilatação cervical, mostrou uma diminuição quando comparada ao grupo controle (GC=5cm GI=8cm; p<0,01), em relação a dose de reforço analgésico no GC 75% das pacientes pediram essa dose de reforço e no GI apenas 42,5% (p<0,01). Também houve diferença na duração do trabalho do trabalho de parto (GC=492 minutos; GI=380 minutos; p=0,02); redução de distócias quando comparado o GI com o GC (p=0,04); no tempo expulsivo a média foi GC=26 minutos e no GI=18,5 (p=0,17). Também houve diferença na dilatação cervical na corioamniorrexe (GC=alteram o tipo de parto, no entanto a predominância foi o parto vaginal (p=0,16). E quanto aos resultados neonatais, Apgar dos recém-nascidos no primeiro minuto com escore maior que 7 (GC=77,5%; GI=75%; p=0,79), mas no quinto minuto todos os RNs estavam com escore acima de 7; em relação a suspeita de sofrimento fetal apenas 2 RNs do grupo intervenção tiveram sofrimento fetal e 1 do grupo controle (p=0,56) e nas taxas de complicações maternas foram semelhantes entre os dois grupos estudados, embora 5% das mulheres do GC tenha apresentado hemorragia puerperal (p=0,15). Desta forma conclui-se que a associação dos recursos não farmacológicos é eficaz na redução significativa da solicitação da analgesia pela dilatação cervical, durante a fase ativa do trabalho de parto, dilatação cervical na corioamniorrexe, dose de reforço analgésico, número de distócias quando comparado grupo intervenção com o controle durante a fase ativa do trabalho de parto
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 13.01.2016

  • How to cite
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    • ABNT

      SANTANA, Licia Santos. Avaliação dos resultados maternos e perinatais associados à utilização de recursos não farmacológicos em parturientes na fase ativa do trabalho de parto. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2016. . Acesso em: 18 nov. 2024.
    • APA

      Santana, L. S. (2016). Avaliação dos resultados maternos e perinatais associados à utilização de recursos não farmacológicos em parturientes na fase ativa do trabalho de parto (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Santana LS. Avaliação dos resultados maternos e perinatais associados à utilização de recursos não farmacológicos em parturientes na fase ativa do trabalho de parto. 2016 ;[citado 2024 nov. 18 ]
    • Vancouver

      Santana LS. Avaliação dos resultados maternos e perinatais associados à utilização de recursos não farmacológicos em parturientes na fase ativa do trabalho de parto. 2016 ;[citado 2024 nov. 18 ]


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