Persistência de plasmídeos que codificam carbapenemases do tipo New-Delhi-Metalo-β-Lactamase (2016)
- Authors:
- Autor USP: SECO, BRUNA MARA SILVA - FCF
- Unidade: FCF
- Sigla do Departamento: FBC
- Subjects: RESISTÊNCIA MICROBIANA ÀS DROGAS; ENTEROBACTERIACEAE; PLASMÍDEOS
- Language: Português
- Abstract: As metalo-β-lactamases (MBL) são capazes de hidrolisar os carbapenêmicos, a classe de antimicrobianos com maior potência para o tratamento de infecções graves e de maior uso clinico. Dentre as MBL, o grupo mais recentemente descrito e que apresentou rápida disseminação em todo o mundo é o da New-Delhi-Metalo- β-lactamases (NDM). Nas enterobactérias, os genes que codificam essas enzimas estão mais frequentemente localizados em plasmídeos. O estudo da estabilidade de plasmídeos que albergam o gene ´blaIND.NDM-1´ é importante para entender a predominância de espécies que carregam esses plasmídeos, desvendar mecanismos moleculares envolvidos na sua persistência e para desenvolver novas drogas que possam diminuir a sua persistência. Estudos recentes sobre estabilidade plasmidial evidenciaram que a maprotilina é capaz de induzir perda plasmidial de até 90% em E. coli K12. Neste trabalho, foi estudado o efeito da maprotilina na indução de cura de plasmídeos, que albergam o gene blaNDM-1, em diferentes espécies da família Enterobacteriaceae. Nove isolados pertencentes a diferentes espécies foram incluídas no estudo. Os plasmídeos foram caracterizados quanto ao seu tamanho por eletroforese e por sequenciamento de DNA no sistema Illumina. A persistência plasmidial foi determinada pelo método de contagem em placa em LB ágar com e sem tratamento com maprotilina em concentrações sub-inibitórias (50mg/L). O experimento foi conduzido por 10 dias, representando aproximadamente 100 gerações. Neste estudo evidenciou-se que o grupo das enterobactérias estão envolvidas na disseminação de plasmídeos com ´blaIND.NDM-1´, sendo que plasmídeos do grupo IncF estão mais relacionados a essa dispersão. A maprotilina teve efeito de cura plasmidial em todos os isolados exceto em E. hormaechei "subsp. oharae" e C. freundii. O isolado P. rettgeri apresentou maior taxa de perda plasmidial e a análise comparativa da sequência nucleotídicado plasmídeo indicou que a presença da IS5 pode estar relacionada com a diminuição da persistência plasmidial. Diferenças na persistência plasmidial, quando tratados com maprotilina, entre E. hormaechei "subsp. steigerwaltii" e E. hormaechei "subsp. oharae" sugerem que E. hormaechei "subsp. oharae" pode ser um possível disseminador de plasmídeos albergando ´blaIND.NDM-1´, devido a processos de adaptação co-evolutivos
- Imprenta:
- Data da defesa: 15.04.2016
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ABNT
SECO, Bruna Mara Silva. Persistência de plasmídeos que codificam carbapenemases do tipo New-Delhi-Metalo-β-Lactamase. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-28042016-101448/. Acesso em: 03 out. 2024. -
APA
Seco, B. M. S. (2016). Persistência de plasmídeos que codificam carbapenemases do tipo New-Delhi-Metalo-β-Lactamase (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-28042016-101448/ -
NLM
Seco BMS. Persistência de plasmídeos que codificam carbapenemases do tipo New-Delhi-Metalo-β-Lactamase [Internet]. 2016 ;[citado 2024 out. 03 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-28042016-101448/ -
Vancouver
Seco BMS. Persistência de plasmídeos que codificam carbapenemases do tipo New-Delhi-Metalo-β-Lactamase [Internet]. 2016 ;[citado 2024 out. 03 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-28042016-101448/
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