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Influência da relação linfonodal na sobrevivência dos pacientes operados por adenocarcinoma de ampola de Vater (2015)

  • Autor:
  • Autor USP: MONTAGNINI, ANDRÉ LUIS - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MGT
  • Subjects: ADENOCARCINOMA; LINFONODOS; FATORES DE RISCO; PROGNÓSTICO; RESULTADO DE TRATAMENTO; SOBREVIDA
  • Language: Português
  • Abstract: A região periampular pode ser descrita anatomicamente como aquela que engloba a ampola de Vater (papila duodenal) e as estruturas adjacentes, quais sejam, colédoco terminal, ducto pancreático terminal, pâncreas justa duodenal e parede duodenal. Os tumores que se originam em qualquer uma destas estruturas são denominados genericamente como tumores periampulares. A cirurgia radical é a única modalidade terapêutica com potencial de cura para estes tumores. Diversos fatores anatomopatológicos estão relacionados ao pior prognóstico na evolução pós-ressecção curativa destes tumores. O estadiamento patológico, o tamanho do tumor primário, a presença de comprometimento linfonodal e a o comprometimento da margem de ressecção são descritos como fatores que interferem na sobrevida a longo prazo. Considerando-se a relevância da avaliação linfonodal como fator prognóstico para os tumores de ampola de Vater, o objetivo deste trabalho é o papel da relação linfonodal no prognóstico dos tumores da ampola de Vater. Métodos: Foram incluídos 107 pacientes com diagnóstico de carcinoma de ampola de Vater, tratados cirurgicamente (com intenção curativa) entre 1985 e 2009. Resultados: Noventa e sete pacientes apresentavam adenocarcinoma, 40 eram do sexo feminino e 57 do sexo masculino com idade mediana (63 anos). Os graus histológicos G1 + G2 corresponderam a 86% dos casos. As proporções de T1, T2 e T3 foram equivalentes. As invasões vascular, linfática e neural foram <30% e 67% dos pacientes não apresentaram comprometimento linfonodal. As variáveis diferenciação G3, invasão linfática, N + e EC IIB apresentaram probabilidade de sobrevida global significativamente menores.Pacientes com RL>= 0,1 apresentaram probabilidade de sobrevida em 5 anos significativamente menor (60% vs 33%). Na análise univariada, o grau histológico G3, tamanho e tipo histológico pancreatobiliar apresentaram maiores incidências de LN+, de forma significativa. Conclusões: Os pacientes com relação linfonodal >= 0,1 apresentam pior sobrevida no longo prazo. Grau histológico 3 (G3), o tamanho do tumor (T2 e T3) e o tipo histológico pancreatobiliar podem prever a ocorrência de comprometimento linfonodal (N+)
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.11.2015

  • How to cite
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    • ABNT

      MONTAGNINI, Andre Luis. Influência da relação linfonodal na sobrevivência dos pacientes operados por adenocarcinoma de ampola de Vater. 2015. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. . Acesso em: 09 maio 2025.
    • APA

      Montagnini, A. L. (2015). Influência da relação linfonodal na sobrevivência dos pacientes operados por adenocarcinoma de ampola de Vater (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Montagnini AL. Influência da relação linfonodal na sobrevivência dos pacientes operados por adenocarcinoma de ampola de Vater. 2015 ;[citado 2025 maio 09 ]
    • Vancouver

      Montagnini AL. Influência da relação linfonodal na sobrevivência dos pacientes operados por adenocarcinoma de ampola de Vater. 2015 ;[citado 2025 maio 09 ]


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