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Avaliação isocinética da força de pronação e supinação e da função do punho após osteossíntese com placa volar em indivíduos com fratura distal do rádio (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: CLÉ, PAULA GUARALDO VILLA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RAL
  • Subjects: MUNHECA; MOVIMENTO (FISIOLOGIA); FRATURAS; FORÇA MUSCULAR (AVALIAÇÃO)
  • Language: Português
  • Abstract: A utilização da placa bloqueada na face anterior (volar) do antebraço para estabilização da fratura distal do rádio tem sido a técnica mais utilizada por apresentar menos complicações no pós-operatório em comparação com outros tipos de abordagens. Nesta abordagem o músculo pronador quadrado (PQ) é liberado da sua inserção no rádio e a placa é posicionada abaixo deste músculo. O PQ tem uma participação importante no movimento de pronação e estabilização da articulação radioulnar distal. O objetivo do estudo foi avaliar as repercussões após intervenção cirúrgica na força de pronação e na função do punho. A amostra incluiu 24 indivíduos com fratura distal do rádio submetidos a osteossíntese com placa volar, avaliados comparativamente, ou seja, os punhos operados comparados com os punhos contralaterais com 1 semana, 1, 3 e 6 meses de pós-operatório (PO). Utilizou-se nas avaliações: o questionário DASH, a medida da amplitude de movimento do punho (ADM), a força de preensão e das pinças empregando o dinamômetro (Jamar® e Pinch Gauge®), e o dinamômetro isocinético (Biodex System 4®) para a mensuração das forças de pronação e supinação do punho. Foi aplicado o teste t de Student para amostras pareadas e valores p<0,05 foram considerados significativos. A recuperação das amplitude do punho foi parcial, a maioria das amplitudes avaliadas apresentou diferença significativa (p<0,05), exceto as medidas de extensão passiva e desvio ulnar passivo, após 6 meses de PO. Não houve diferença significativa nas forças das pinças. Após 3 meses de PO a preensão palmar apresentou um déficit de 28,55% do lado operado em relação ao não-operado e após 6 meses este déficit diminuiu para 14,53% apresentando diferença significativa (p=0,011). Foi obtida uma média de 9,27 pontos no DASH após 6 meses de PO. Os valores médios do pico do torque e trabalho total depronação foram menores nos punhos operados, e apresentou diferença significativa no trabalho total de pronação após 6 meses de PO (p=0,026). Este estudo sugere que a abordagem volar na fratura distal do rádio tem um impacto negativo na função do punho e na força de pronação. Recomenda-se a bissecção cuidadosa do PQ na cirurgia, repará-lo sempre que possível e acompanhar estes pacientes a longo prazo
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 24.11.2015

  • How to cite
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    • ABNT

      CLÉ, Paula Guaraldo Villa. Avaliação isocinética da força de pronação e supinação e da função do punho após osteossíntese com placa volar em indivíduos com fratura distal do rádio. 2015. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2015. . Acesso em: 04 maio 2025.
    • APA

      Clé, P. G. V. (2015). Avaliação isocinética da força de pronação e supinação e da função do punho após osteossíntese com placa volar em indivíduos com fratura distal do rádio (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Clé PGV. Avaliação isocinética da força de pronação e supinação e da função do punho após osteossíntese com placa volar em indivíduos com fratura distal do rádio. 2015 ;[citado 2025 maio 04 ]
    • Vancouver

      Clé PGV. Avaliação isocinética da força de pronação e supinação e da função do punho após osteossíntese com placa volar em indivíduos com fratura distal do rádio. 2015 ;[citado 2025 maio 04 ]

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