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Avaliação polissonográfica e endoscópica em crianças com sequência de Robin isolada submetidas a palatoplastia (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: CARPES, ARTURO FRICK - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MCG
  • Subjects: SÍNDROME DE PIERRE ROBIN; MONITORAMENTO BIOLÓGICO; SONO (MONITORAMENTO); APNEIA DO SONO; ENDOSCOPIA; LÁBIO FISSURADO; OBSTRUÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
  • Keywords: Airway obstruction; Cleft palate; Endoscopy; Fissura palatina; Pierre Robin syndrome; Polissonografia; Polysomnography; Síndromes da apneia do sono; Sleep apnea syndromes
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: A sequência de Robin (SR) é definida por retromicrognatia e glossoptose que levam à dificuldade respiratória de deglutição, com ou sem fissura palatina. Com espectro etiológico amplo e associações sindrômicas diversas, a expressão clínica da SR se torna heterogênea. Há alta prevalência de síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), 40 a 60% nesta população. Conforme os protocolos atuais, o tratamento depende da gravidade dos sintomas e dos achados da endoscopia de via aérea superior (VFL). O momento ideal para o reparo cirúrgico do palato é controverso. Técnicas acessórias são fundamentais para o diagnóstico e avaliação prognóstica. No Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru (HRAC-USP) a palatoplastia é adiada em pacientes SR pelo conhecido risco para desenvolvimento de SAOS pós-operatória. Ainda há pouca informação na literatura quanto às interações entre o tipo de fissura palatina, os achados da VFL e polissonografia (PSG), com o risco de comprometimento tardio da via aérea superior (VAS) após a cirurgia palatina em crianças com SR isolada (SRI). Objetivos: Avaliar por meio de PSG o efeito da palatoplastia na SAOS em crianças com SRI. Correlacionar estes achados com os obtidos por VFL e exame físico do palato. Detectar a frequência de SAOS nesta população. Estabelecer a importância da PSG como parte de protocolo de tratamento da fissura palatina em crianças com SRI. Métodos: Estudo prospectivo longitudinal que, entre abril de 2011 e abril de 2013, analisou 53 pacientes com diagnosticode SR admitidos no HRAC-USP em fase de avaliação para correção cirúrgica da fissura palatina (entre 10 e 23 meses de idade). Equipe interdisciplinar inicialmente afastou associação de síndromes ou alterações genéticas na amostra, classificou a forma da fissura, realizou os exames de PSG e VFL previamente à palatoplastia; em seguida, a PSG foi repetida entre três a cinco meses após a cirurgia. Resultados: Vinte e uma crianças terminaram o protocolo de estudo adequadamente, quatorze meninas (66,6%), e sete meninos (33,3%). A fissura palatina foi classificada como em forma de "V" em onze casos (52,4%), e em forma de "U" em dez casos (47,6%). Dezenove pacientes apresentaram tipo I de obstrução da VAS (90,5%); dois pacientes apresentando o tipo II (9,5%), por meio da VFL. A PSG no momento pré-operatório identificou ausência de critérios mínimos para SAOS em oito crianças (38,1%), SAOS leve em oito (38,1%), SAOS moderada em três (14,3%), e SAOS grave em dois casos (9,5%). A PSG no momento pós-operatório identificou a ausência SAOS em quatorze crianças (66,7%), SAOS leve em três (14,3%), SAOS moderada em quatro (19%), e não identificou casos de SAOS grave. Conclusões: A prevalência SAOS encontrada foi de 61,9% no momento anterior à palatoplastia, e 33,3% no momento pós-operatório. Embora os dados não apresentem diferença significativa estatisticamente, a palatoplastia indicou resultado positivo em relação aos distúrbios respiratórios do sono, reduzindo tanto os índices de eventos respiratórios quantoa gravidade dos mesmos. Pacientes considerados mais graves, com IAH mais elevados, endoscopia tipo II, e fissura em "U" foram os maiores beneficiados. A PSG não apresentou valores preditivos significativos quanto às complicações cirúrgicas tardias
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 18.11.2015
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      CARPES, Arturo Frick. Avaliação polissonográfica e endoscópica em crianças com sequência de Robin isolada submetidas a palatoplastia. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-04022016-105508/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Carpes, A. F. (2015). Avaliação polissonográfica e endoscópica em crianças com sequência de Robin isolada submetidas a palatoplastia (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-04022016-105508/
    • NLM

      Carpes AF. Avaliação polissonográfica e endoscópica em crianças com sequência de Robin isolada submetidas a palatoplastia [Internet]. 2015 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-04022016-105508/
    • Vancouver

      Carpes AF. Avaliação polissonográfica e endoscópica em crianças com sequência de Robin isolada submetidas a palatoplastia [Internet]. 2015 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-04022016-105508/

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