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Aspectos radiológicos dos tumores ductais invasivos de mama dos subtipos basal e não basal triplo negativos (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: DEBS, CECíLIA LEMOS - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MDR
  • Subjects: NEOPLASIAS MAMÁRIAS (CLASSIFICAÇÃO); MAMOGRAFIA; ULTRASSONOGRAFIA; RESSONÂNCIA MAGNÉTICA; IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA; RADIOLOGIA; DIAGNÓSTICO POR COMPUTADOR; PROGNÓSTICO
  • Keywords: Câncer de mama triplo negativo; Carcinoma invasivo; Invasive cancer; Magnetic resonance; Mammography, Ultrasonography; Radiology; Triple negative breast cancer
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: O cãncer de mama com fenótipo triplo negativo é definido como um tumor com receptor de estrógno e progesterona negativos e human epidermal growth factor receptor 2 (HER2) negativo. Desde sua primeira descrição, alguns artigos tentaram descrever sua aparência radiológica, sem nenhum consenso. Estas pacientes podem ter características clínicas e imaginológicos distintas. Seria interessante verificar se as características radiológicas desses tumores são as mesmas relatadas no câncer de mama familiar e com mutação do gene BRCA1, muitas vezes associados a esse subtipo tumoral. Estas características que muitas vezes simulariam doenças benignas poderiam atrasar o diagnóstico precoce, refletindo a necessidade de seu conhecimento radiológico na prática. Neste contexto, este estudo poderia auxiliar no reconhecimento precoce de lesões mamárias e alertar o médico para solicitar uma biópsia, consequentemente, resultando num diagnóstico precoce. Objetivo: O principal objetivo desse estudo foi avaliar as características radiológicas dos carcinomas ductais invasivos de mama nos seguintes métodos de diagnóstico por imagem: mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética, utilizando a padronização do American College of Radiology Breast Imaging Reporting and Data System (ACR BI-RADS®), comparando os casos de carcinomas com fenótipo triplo negativo dividindo-os em não basal e basal com o uso da citoqueratina 5. Pacientes e Métodos: Revisamos os arquivos de imagens do Instituto de Radiologia (InRad) da Faculdade de MedicinaUniversidade de São Paulo (FMUSP) e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), durante o período da coleta de dados, que envolveu 12 anos. Trata-se de estudo descritivo observacional, realizado após a aprovação do comitê de ética. Foram avaliadas 6.952 resultados de biópsias cirúrgicas ou percutâneas por agulha grossa de mama e após a verificação do material radiológico e histológico, chegamos ao resultado de 106 casos. Todas as reações imunohistoquímicas foram lidas por dois patologistas e os exames radiológicos foram avaliados por dois radiologistas, todos especialistas em doenças da mama em suas respectivas áreas. Resultados: A maioria das pacientes incluídas foram mulheres brancas, com idade entre 24-81 anos. Na mamografia, a principal lesão observada foi o nódulo (74,7%), com margem espiculada (36,9%) e forma oval (60,0%), seguido pela assimetria focal (12,6%), lesões ocultas (9,2%) e assimetria global (3,4%). Nenhuma lesão principal se manifestou como microcalcificações. Os tumores avaliados pela ressonância magnética se manifestaram principalmente como lesão nodular (92,0%), com forma irregular (60,0%), margem irregular (44%) e realce heterogêneo (56,0%). A curva tipo 3 (91,7%) foi comumente observada. O isosinal em T2 foi mais freqüentemente observado (52,2%). A ausência de áreas císticas foi observada na maioria das lesões (47,8%). Todos os tumores avaliados pelo ultrassom foram vistos, principalmente como nódulos (98,1%), hipoecoicos (90,3%), com forma irregular (61,2%), margem mal definida(34,7%) e o reforço acústico posterior (32,0%) e halo ecogênico (46,6%) foram comumente observados. Conclusão: Não foram encontradas associações estatisticamente significativas das características tumorais e demográficas com os subtipos de tumores (p > 0,05) na mamografia, ultrassom e ressonância magnética. Houve correlaçãos inversa entre a idade e o tamanho do tumor. Apenas no USG os linfonodos positivos apresentaram em média estatisticamente maior tamanho tumoral associado que os linfonodos negativos (p=0,045). Em nossa série, observamos que embora algumas características tenham sido mais frequentes, não houveram características que mostraram diferença estatisticamente significante entre os subtipos. Assim, não se pode atribuir qualquer característica específica que possa melhorar a acurácia diagnóstica
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 05.11.2015
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      DEBS, Cecília Lemos. Aspectos radiológicos dos tumores ductais invasivos de mama dos subtipos basal e não basal triplo negativos. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-21012016-163401/. Acesso em: 01 nov. 2024.
    • APA

      Debs, C. L. (2015). Aspectos radiológicos dos tumores ductais invasivos de mama dos subtipos basal e não basal triplo negativos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-21012016-163401/
    • NLM

      Debs CL. Aspectos radiológicos dos tumores ductais invasivos de mama dos subtipos basal e não basal triplo negativos [Internet]. 2015 ;[citado 2024 nov. 01 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-21012016-163401/
    • Vancouver

      Debs CL. Aspectos radiológicos dos tumores ductais invasivos de mama dos subtipos basal e não basal triplo negativos [Internet]. 2015 ;[citado 2024 nov. 01 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-21012016-163401/

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