Análise comparativa da atividade velofaríngea aferida por rinometria acústica e videofluoroscopia (2015)
- Authors:
- USP affiliated authors: ARAÚJO, BRUNA MARA ADORNO MARMONTEL - HRAC ; SILVA, ANDRESSA SHARLLENE CARNEIRO DA - HRAC ; GONÇALVES, CRISTINA GUEDES DE AZEVEDO BENTO - HRAC ; TRINDADE, INGE ELLY KIEMLE - FOB
- Unidades: HRAC; FOB
- Assunto: INSUFICIÊNCIA VELOFARÍNGEA
- Language: Português
- Abstract: INTRODUÇÃO: A rinometria acústica, usualmente empregada para avaliar a geometria nasal, vem sendo investigada como técnica complementar de estudo da função velofaríngea, por mensurar mudanças no volume nasofaríngeo durante a fala, causadas por elevação do véu do palato. Em estudo realizado em nosso Laboratório, a rinometria acústica mostrou baixa acurácia na identificação da disfunção velofaríngea (DVF) comparativamente a um método indireto de diagnóstico, a rinomanometria (técnica fluxo-pressão). OBJETIVO: Analisar a atividade velofaríngea de indivíduos com DVF aferida por rinometria acústica, comparativamente à aferida por um método direto de diagnóstico, a videofluoroscopia, para corroborar os achados na comparação com a rinomanometria. MÉTODOS: Estudo clínico prospectivo, aprovado pelo CEP-HRAC-USP (CAAE 16540513.5.0000.5441), realizado em 9 adultos, de ambos os gêneros, com fissura de palato±lábio previamente operada e DVF residual ao exame clínico, sem articulação compensatória na fone [p]. Variáveis analisadas: ao exame rinométrico: (1) variação volumétrica da nasofaringe ( V) na produção do fone [p], relativamente ao repouso (reduções <3cm3 consideradas como ausência de atividade velofaríngea); (2) ao exame videofluoroscópico: extensão da falha velofaríngea na produção do /pa/ classificada como pequena (<6mm), média (entre 6 e 10mm) e grande (>11mm). A comparação entre as técnicas foi realizada por meio da análise de descritiva em função do tamanho da amostra. RESULTADOS: Observou-se ao exame rinométrico, V médio de 15% no [p], significativamente menor que o relatado para normais (30%), sendo que valores de V sugestivos de DVF foram constatados em 56% dos casos. Na videofluoroscopia, a presença de falha foi observada em 89% (8/9) dos casos. Não foi observada a falha média, e, as falhas pequenas e grandes estiveram presentes em 67% (Continua)(Continuação) e 22% dos casos, respectivamente. A concordância entre as técnicas ocorreu em 44% dos casos. CONCLUSÃO: Estudo com maior número amostral é necessário para definir a acurácia do teste rinométrico na identificação da disfunção velofaríngea frente ao método padrão utilizado. No entanto, é possível inferir que a rinometria acústica não apresenta boa acurácia como método de diagnóstico comparativamente à videofluoroscopia, confirmando resultados anteriores obtidos com a rinomanometria
- Imprenta:
- Publisher: Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais
- Publisher place: Bauru
- Date published: 2015
- Source:
- Conference titles: Simpósio Internacional de Fissuras Orofaciais e Anomalias Relacionadas
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ABNT
SALGUEIRO, Alícia Graziela Noronha Silva et al. Análise comparativa da atividade velofaríngea aferida por rinometria acústica e videofluoroscopia. 2015, Anais.. Bauru: Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, 2015. . Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Salgueiro, A. G. N. S., Araújo, B. M. A. M., Silva, A. S. C. da, Gonçalves, C. G. de A. B., & Trindade, I. E. K. (2015). Análise comparativa da atividade velofaríngea aferida por rinometria acústica e videofluoroscopia. In Anais. Bauru: Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. -
NLM
Salgueiro AGNS, Araújo BMAM, Silva ASC da, Gonçalves CG de AB, Trindade IEK. Análise comparativa da atividade velofaríngea aferida por rinometria acústica e videofluoroscopia. Anais. 2015 ;[citado 2024 mar. 28 ] -
Vancouver
Salgueiro AGNS, Araújo BMAM, Silva ASC da, Gonçalves CG de AB, Trindade IEK. Análise comparativa da atividade velofaríngea aferida por rinometria acústica e videofluoroscopia. Anais. 2015 ;[citado 2024 mar. 28 ] - Análise comparativa da atividade velofaríngea aferida por rinometria acústica e rinomanometria
- Análise comparativa da atividade velofaríngea aferida por rinometria acústica e rinomanometria
- Effect of maxillary advancement on nasal airway dimensions in adults with unilateral cleft lip and palate
- Comparative analysis of velopharyngeal activity assessed by acoustic rhinometry and nasoendoscopy
- Are reduced internal nasal dimensions a risk factor for obstructive sleep apnea syndrome?
- Velar activity in individuals with velopharyngeal insufficiency assessed by acoustic rhinometry
- Comparative analysis of velopharyngeal activity assessed by acoustic rhinometry and rhinomanometry
- Is the maxillary advancement proportion a determining factor for velofaryngeal dysfunction in cases of cleft lip and palate?
- Dimensões nasofaríngeas em indivíduos sem anomalias craniofaciais: dados normativos
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