Ultrassonografia modo B e Doppler na avaliação renal de cães após administração intravenosa de meio de contraste iodado: validação da técnica (2015)
- Authors:
- Autor USP: PINTO, ANA CAROLINA BRANDÃO DE CAMPOS FONSECA - FMVZ
- Unidade: FMVZ
- DOI: 10.1590/s0100-736x2015000900006
- Subjects: CÃES; RIM (AVALIAÇÃO); ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER
- Language: Português
- Abstract: Meios de contraste iodado podem promover efeitos hemodinâmicos relacionados à vasoconstrição intrarrenal prolongada e redução da perfusão, predispondo à hipóxia e isquemia medular. Alterações de resistência vascular renal podem representar os primeiros sinais de mudança funcional desse órgão. A técnica Doppler pulsado é considerada acessível, não invasiva e permite avaliar a dinâmica vascular dos rins, por meio da aferição dos índices de resistividade (IR) e pulsatilidade (IP). Contudo, na espécie canina, a aquisição de traçados espectrais pode ser penosa devido às dificuldades de varredura e captação de sinal Doppler, sobretudo em relação ao rim direito, devido à sua localização dorsocranial na cavidade abdominal, o que prolonga substancialmente a realização do exame. O objetivo deste estudo é comprovar que a avaliação Doppler pulsado das artérias intrarrenais do rim esquerdo de cães representa a repercussão hemodinâmica renal da administração intravenosa de meios de contraste iodado não sendo necessária a realização do exame nos dois rins. Foram avaliados ambos os rins de seis cadelas adultas em quatro momentos distintos: antes da infusão intravenosa do contraste radiológico e após 1,5 horas, 24 horas e 48 horas, por meio da análise subjetiva da morfologia, ecogenicidade cortical e grau de perfusão renais e análise objetiva do comprimento, volume e resistência vascular intrarrenais (IR e IP). Os parâmetros avaliados ao modo B e Doppler dos rins direito e esquerdo não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre si em cada momento avaliado.Assim, constatou-se que o exame ultrassonográfico Doppler pulsado do rim esquerdo representou a repercussão hemodinâmica renal da aplicação intravenosa de meios de contraste iodado, desde que morfometria, morfologia, ecogenicidade cortical e perfusão de ambos os rins fossem consideradas semelhantes na abordagem ultrassonográfica inicial.
- Imprenta:
- Publisher place: Rio de Janeiro
- Date published: 2015
- Source:
- Título: Pesquisa Veterinária Brasileira
- ISSN: 1678-5150
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 35, n. 9, p. 801-810, 2015
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by
-
ABNT
MARTIN, Claudia Matsunaga et al. Ultrassonografia modo B e Doppler na avaliação renal de cães após administração intravenosa de meio de contraste iodado: validação da técnica. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 35, n. 9, p. 801-810, 2015Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0100-736x2015000900006. Acesso em: 14 nov. 2024. -
APA
Martin, C. M., Souto, C. K., Ferrante, B., & Pinto, A. C. B. de C. F. (2015). Ultrassonografia modo B e Doppler na avaliação renal de cães após administração intravenosa de meio de contraste iodado: validação da técnica. Pesquisa Veterinária Brasileira, 35( 9), 801-810. doi:10.1590/s0100-736x2015000900006 -
NLM
Martin CM, Souto CK, Ferrante B, Pinto ACB de CF. Ultrassonografia modo B e Doppler na avaliação renal de cães após administração intravenosa de meio de contraste iodado: validação da técnica [Internet]. Pesquisa Veterinária Brasileira. 2015 ; 35( 9): 801-810.[citado 2024 nov. 14 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s0100-736x2015000900006 -
Vancouver
Martin CM, Souto CK, Ferrante B, Pinto ACB de CF. Ultrassonografia modo B e Doppler na avaliação renal de cães após administração intravenosa de meio de contraste iodado: validação da técnica [Internet]. Pesquisa Veterinária Brasileira. 2015 ; 35( 9): 801-810.[citado 2024 nov. 14 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s0100-736x2015000900006 - Estudo dos métodos radiográficos de avaliação da silhueta cardíaca em cães clinicamente normais
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Informações sobre o DOI: 10.1590/s0100-736x2015000900006 (Fonte: oaDOI API)
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