Efeitos da salinidade sobre o estresse osmótico na composição lipídica da membrana plasmática de brânquias do caranguejo Ucides cordatus (2015)
- Authors:
- Autor USP: LUCIO, LEONARDO CRISOSTOMO - IB
- Unidade: IB
- Sigla do Departamento: BIF
- Subjects: ÁCIDOS GRAXOS; SALINIDADE DO MAR; CARANGUEJO; FISIOLOGIA
- Keywords: Na+-K+-ATPase; Ucides cordatus
- Language: Português
- Abstract: O caranguejo de mangue Ucides cordatus é um forte hiper-hipo-osmorregulador que se encontra iso-osmótico ao ambiente na salinidade próxima a 20‰. A osmorregulação é realizada por diversos órgãos, mas principalmente pelas brânquias posteriores, enquanto as brânquias anteriores relacionam-se com a respiração. A regulação iônica é feita por muitas enzimas, sendo a principal a Na+-K+-ATPase (NKA). Tal enzima pode variar sua atividade em diversas condições ambientais, como a salinidade e/ou temperatura; é alterada por características físicas das membranas, como fluidez; e também modulada por ácidos graxos de fosfolipídios de membrana encontrados nas brânquias. O objetivo deste trabalho foi elucidar a conformação dos fosfolipídios de membrana, no que tange aos ácidos graxos destes, em animais submetidos a diferentes salinidades. Os caranguejos foram divididos e submetidos a três situações (n=4 por grupo): controle /iso-osmótico (salinidade 20‰), hipo-osmótico (10‰) e hiper-osmótico (30‰). Um grupo de animais foi exposto a um período de curto prazo (6 horas) e outro grupo a um período de 120 horas. As brânquias foram removidas e as frações lipídicas extraídas para configurar o perfil de ácidos graxos. Após montado o perfil das classes dos ácidos graxos, os mesmos foram determinados por cromatografia gasosa. A atividade específica da NKA foi mensurada com base na diferença entre a taxa de liberação de fosfato a partir de ATP.Os resultados mostraram um aumento dos ácidos graxos poliinsaturados (PUFA) sob o estresse hipo-osmótico em brânquias posteriores em ambas as frações, fosfatidilcolina (FC) e fosfatidiletanolamina (FE), em animais submetidos ao tratamento de 120 horas. PUFA tende a aumentar a fluidez de membrana, portanto, nesta condição a membrana talvez estivesse sob tal estado, mais permeável. No estresse hiper-osmótico, por outro lado, o FE de brânquias posteriores mostrou um aumento dos ácidos graxos saturados em animais também expostos a 120 horas. Tais ácidos graxos fazem com que a conformação da membrana se torne menos fluida, e menos permeável a solutos. Não houve diferença no perfil de ácidos graxos para animais expostos a 6 horas em diferentes salinidades. A atividade da NKA variou entre as diferentes exposições
- Imprenta:
- Data da defesa: 08.05.2015
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ABNT
LUCIO, Leonardo Crisostomo. Efeitos da salinidade sobre o estresse osmótico na composição lipídica da membrana plasmática de brânquias do caranguejo Ucides cordatus. 2015. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-21092015-153130/. Acesso em: 16 out. 2024. -
APA
Lucio, L. C. (2015). Efeitos da salinidade sobre o estresse osmótico na composição lipídica da membrana plasmática de brânquias do caranguejo Ucides cordatus (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-21092015-153130/ -
NLM
Lucio LC. Efeitos da salinidade sobre o estresse osmótico na composição lipídica da membrana plasmática de brânquias do caranguejo Ucides cordatus [Internet]. 2015 ;[citado 2024 out. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-21092015-153130/ -
Vancouver
Lucio LC. Efeitos da salinidade sobre o estresse osmótico na composição lipídica da membrana plasmática de brânquias do caranguejo Ucides cordatus [Internet]. 2015 ;[citado 2024 out. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-21092015-153130/
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