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Encefalopatia bilirrubínica e Kernicterus, aspectos de imagem nas fases aguda e crônica, correlação com dados clínico-patológicos (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: MAGALHÃES, MÁRCIO OLAVO GOMES - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Subjects: DOENÇAS CEREBRAIS METABÓLICAS; DOENÇAS NEONATAIS E ANORMALIDADES; RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: O termo Kernicterus é uma encefalopatia exclusiva do período neonatal, desencadeada pelo excesso de bilirrubina livre no plasma, levando a sua passagem pelo sistema nervoso central e neurotoxicidade às regiões específicas do encéfalo, como na região dos globos pálidos, núcleos de nervos cranianos, cerebelo e hipocampos, também é conhecida com encefalopatia bilirrubínica crônica. Objetivos: Poderia a medição do tempo de relaxometria na ponderação T2 de áreas sabidamente afetadas pelo depósito de bilirrubina no encéfalo prever quais pacientes com hiperbilirrubinemia terão Kernicterus? Material e métodos: Selecionamos os pacientes que foram submetidos a um protocolo específico para cálculo do tempo de relaxometria T2, o qual fora solicitado previamente pelas unidades de pediatria e neonatologia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (Total de 17 pacientes). Esse grupo foi composto de pacientes com hiperbilirrubinemia neonatal e alto risco para desenvolvimento de Kernicterus (bilirrubina indireta de pelo menos 14 mg/dl). Buscamos os dados de prontuário e exames adicionais como o Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico (BERA), afim de fazer a correlação com o prognóstico e evolução desses pacientes comparando com os resultados do exame de ressonância magnética encefálica. Resultados: No teste U de Mann-Whitney, encontrou-se uma correlação forte entre o valor de relaxação T2 do tálamo e o nível sérico de bilirrubina indireta quando comparado os pacientes com Kernicterus em relação aos pacientes sem encefalopatia (p=0,06). Já no coeficiente de correlação de Spearman, houve uma correlação forte positiva entre a bilirrubina total e o valor de relaxometria T2 do globo pálido nos pacientes que desenvolveram Kernicterus (r= 0,73 p=0,03). Conclusões: Apesar das correlações positivas nos testes não paramétricos, os valores de relaxação na ponderação T2 não demonstraram uma diminuiçãonormal que pudesse discriminar um valor de corte separando os pacientes com encefalopatia (Kernicterus) dos pacientes neurologicamente normais. Contudo, observamos em cinco pacientes (n=5) com alteração de imagem na fase aguda na ponderação T1, e que foram submetidos ao tratamento em tempo hábil, uma evolução neurológica normal, indicando que pacientes que exibem alteração de sinal na sequência T1, induzidos pela hiperbilirrubinemia, não necessariamente evoluem com os estigmas crônicos de imagem individualizados na fase crônica (alterações de sinal vistos na ponderação T2), tampouco com alterações clínicas relacionadas a encefalopatia bilirrubínica
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 01.06.2015

  • How to cite
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    • ABNT

      MAGALHÃES, Márcio Olavo Gomes. Encefalopatia bilirrubínica e Kernicterus, aspectos de imagem nas fases aguda e crônica, correlação com dados clínico-patológicos. 2015. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2015. . Acesso em: 07 maio 2025.
    • APA

      Magalhães, M. O. G. (2015). Encefalopatia bilirrubínica e Kernicterus, aspectos de imagem nas fases aguda e crônica, correlação com dados clínico-patológicos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Magalhães MOG. Encefalopatia bilirrubínica e Kernicterus, aspectos de imagem nas fases aguda e crônica, correlação com dados clínico-patológicos. 2015 ;[citado 2025 maio 07 ]
    • Vancouver

      Magalhães MOG. Encefalopatia bilirrubínica e Kernicterus, aspectos de imagem nas fases aguda e crônica, correlação com dados clínico-patológicos. 2015 ;[citado 2025 maio 07 ]

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