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Angioplastia carotídea com stent no contexto do tratamento endovascular do acidente vascular cerebral isquêmico agudo (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: LUCENA, ADSON FREITAS DE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Subjects: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL; HEMORRAGIA; ANGIOPLASTIA
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: A trombólise intravenosa com ativador de plasminogênio tecidual recombinante (r-TPA) é o tratamento padrão-ouro do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) agudo. Os AVCi causados por oclusão associada da artéria carótida interna apresentam baixas taxas de recanalização com a trombólise intravenosa e, portanto, baixas taxas de bom desfecho clínico. O tratamento endovascular por trombectomia mecânica tem resultado em maiores taxas de recanalização e melhores desfechos clínicos no tratamento do AVCi devido a oclusões de grandes artérias. Entretanto, o tratamento endovascular do AVCi devido a oclusões carotídeas cervicais é controverso. O objetivo deste estudo foi avaliar as taxas de recanalização arterial e de transformação hemorrágica intracraniana sintomática (THS) da angioplastia carotídea com stent no contexto do tratamento endovascular do AVCi. Metodologia: Foram coletados, retrospectivamente, os dados de todos os pacientes submetidos à angioplastia carotídea com stent no contexto do tratamento endovascular do AVCi causado por oclusão ou estenose carotídea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, entre janeiro de 2009 e dezembro de 2014. Foram analisados dados relativos às características demográficas, de neuroimagem, aspectos técnicos dos procedimentos endovasculares, taxas de recanalização e desfechos clínicos. Para análise estatística foi utilizado o programa SPSS versão 20.0. Resultados: Vinte pacientes com oclusão carotídea cervical foram incluídos no estudo. Desses, 40% (8/20) apresentavam oclusão adicional do segmento distal da carótida interna, 35% (7/20) oclusão do segmento M1 proximal da artéria cerebral média, 10% (2/20) oclusão do segmento M1 distal da artéria cerebral média, 5% (1/20) oclusão do segmento M3 da artéria cerebral média e 5% (1/20) oclusão do segmento M4da artéria cerebral média. Todos os pacientes foram tratados por angioplastia carotídea com implante de stent, seguido de trombectomia mecânica com um stentriever quando necessário. A taxa de recanalização pelo escore Thrombolysis in Cerebral Infarction (TICI) 2b ou 3 foi de 90%. Na análise tomográfica entre 24 e 72 horas após o tratamento endovascular, THS ocorreu em um paciente (5%), e não esteve associada à morte intra-hospitalar. Dos 20 pacientes tratados, seis (30%) não tiveram alteração tomográfica durante esse período em questão. Nenhum paciente teve óbito em até 72 horas por hemorragia intracraniana sintomática após os tratamentos e a taxa de mortalidade em 90 dias foi de 20% (4/20). Conclusão: A angioplastia carotídea com stent seguida de trombectomia mecânica com stentriever parece eficaz e segura. Estudos maiores e randomizados são necessários para confirmar nossos resultados
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.05.2015

  • How to cite
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    • ABNT

      LUCENA, Adson Freitas de. Angioplastia carotídea com stent no contexto do tratamento endovascular do acidente vascular cerebral isquêmico agudo. 2015. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2015. . Acesso em: 01 nov. 2024.
    • APA

      Lucena, A. F. de. (2015). Angioplastia carotídea com stent no contexto do tratamento endovascular do acidente vascular cerebral isquêmico agudo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Lucena AF de. Angioplastia carotídea com stent no contexto do tratamento endovascular do acidente vascular cerebral isquêmico agudo. 2015 ;[citado 2024 nov. 01 ]
    • Vancouver

      Lucena AF de. Angioplastia carotídea com stent no contexto do tratamento endovascular do acidente vascular cerebral isquêmico agudo. 2015 ;[citado 2024 nov. 01 ]

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