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Resultados da gastrectomia videolaparoscópica com linfadenectomia D2 no tratamento cirúrgico do câncer gástrico (2015)

  • Autor:
  • Autor USP: JACOB, CARLOS EDUARDO - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MGT
  • Subjects: NEOPLASIAS GÁSTRICAS (PATOLOGIA); ADENOCARCINOMA; PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (EFEITOS ADVERSOS); PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (MÉTODOS); PROGNÓSTICO; LAPAROSCOPIA (MÉTODOS); LAPAROTOMIA; GASTRECTOMIA (MÉTODOS)
  • Language: Português
  • Abstract: O denocarcinoma gástrico ainda é doença de extrema importância epidemiológica, sendo o tratamento cirúrgico o principal método terapêutico que, associado ao diagnóstico em fases iniciais, pode propiciar a cura. Adota-se gastrectomia com linfadenectomia 02 como procedimento padrão no tratamento cirúrgico radical do adenocarcinoma gástrico. Nos últimos anos o acesso vídeo-Iaparoscópico tem sido apontado por diversos autores como viável e eficaz no tratamento do câncer gástrico precoce. Estudos recentes demonstram bons resultados nos casos de lesões avançadas. O presente estudo objetivou analisar os resultados imediatos e tardios da gastrectomia laparoscópica com linfadenectomia 02 em pacientes com adenocarcinoma gástrico, bem como comparar os resultados obtidos com grupo de pacientes tratados por laparotomia no mesmo período de forma não randomizada. A identificação de fatores de risco para complicação e a análise da sobrevivência também foram analisados. Incluíram-se pacientes submetidos a gastrectomia com linfadenectomia 02 com ressecção RO, com pelo menos 15 linfonodos ressecados na peça operatória, sem doença metastática, sem ressecções associadas e aptos ao procedimento proposto. Seguiram-se as regras da escola japonesa para o tratamento da doença. Duzentos e nove pacientes foram operados por laparotomia e 45 por laparoscopia. Quatro pacientes (8,9%) necessitaram de conversão de laparoscopia para laparotomia. Não houve diferença entre os grupos em relação à idade, gênero, índice de massa corpórea, classificação ASA, dosagem de hemoglobina e albumina pré-operatória, ocorrência de doenças associadas, extensão da gastrectomia, transfusão de hemoderivados, tempo de internação no pós-operatório, complicações durante a internação, mortalidade hospitalar, reoperações e complicações tardias Os pacientes do grupo operado por laparotomia e 45 por laparoscopia.Quatro pacientes (8,9%) necessitaram de conversão de laparoscopia para laparotomia. Não houve diferença entre os grupos em relação à idade, gênero, índice de massa corpórea, classificação ASA, dosagem de hemoglobina e albumina pré-operatória, ocorrência de doenças associadas, extensão da gastrectomia, transfusão de hemoderivados, tempo de internação no pós-operatório, complicações durante a internação, mortalidade hospitalar, reoperações e complicações tardias Os pacientes do grupo operado por laparoscopia apresentam maior ocorrência de história de emagrecimento, maior número de pacientes com perda de peso maior que 10% do peso habitual, menor tamanho médio do tumor, maior frequência de tumores precoces e maior número de pacientes com estádio inicial. Não houve diferença em relação ao número de linfonodos ressecados em cada grupo. A regressão logística mostrou que dosagem de albumina (OR = 0,465, p = 0,031, 0,231 - 0,934) e profundidade de invasão (OR = 3,764, P = 0,005, IC = 1,495 - 9,478) foram fatores independentes para o aumento das complicações em pacientes operados por laparotomia.Dentre os pacientes operados pelo acesso laparoscópico somente a idade elevada (p = 0,02) esteve relacionada com o aumento dos índices de complicação pós-operatória. A regressão logística mostrou que a presença de hipertensão arterial sistêmica (OR = 10,583, P = 0,008, IC = 1,836 - 61,002) foi o único fator independente para maior índice de morbidade. Foram observadas recidivas em 45 pacientes (18,7%). Após seguimento médio de 41,1 meses a sobrevivência global foi de 72,3%. Houve maior índice de sobrevivência no grupo operado por laparoscopia (93,2 %) quando comparado com o grupo operado por laparotomia (70,3%), provavelmente pela maior ocorrência de lesões precoces no primeiro grupo. Quando comparou-se os dois acessos pareados pela profundidade de invasão do tumor, metástase linfonodal e estadiamento não foi encontrada diferença na sobrevivência entre os grupos. Em conclusão a gastrectomia laparoscópica com linfadenectomia 02 é segura, permite adequada linfadenectomia e a sobrevivência é pelo menos semelhante quando comparado com a laparotomia no tratamento do câncer gástrico.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 11.06.2015

  • How to cite
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    • ABNT

      JACOB, Carlos Eduardo. Resultados da gastrectomia videolaparoscópica com linfadenectomia D2 no tratamento cirúrgico do câncer gástrico. 2015. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Jacob, C. E. (2015). Resultados da gastrectomia videolaparoscópica com linfadenectomia D2 no tratamento cirúrgico do câncer gástrico (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Jacob CE. Resultados da gastrectomia videolaparoscópica com linfadenectomia D2 no tratamento cirúrgico do câncer gástrico. 2015 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Jacob CE. Resultados da gastrectomia videolaparoscópica com linfadenectomia D2 no tratamento cirúrgico do câncer gástrico. 2015 ;[citado 2024 abr. 23 ]


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