Impacto do uso de técnicas microbiológicas para o estreptococo beta hemolítico do grupo A no diagnóstico e tratamento das faringotonsilites (2015)
- Authors:
- Autor USP: CARDOSO, DEBORA MORAIS - FM
- Unidade: FM
- Sigla do Departamento: MPE
- Subjects: SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE; FEBRE REUMÁTICA; TESTES DE SENSIBILIDADE MICROBIANA; INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS; FARINGITE; STREPTOCOCCUS PYOGENES; ADOLESCENTE INSTITUCIONALIZADO
- Keywords: Adolescent, Child; Adolescente; Anti-bacterial agents, Streptococcal infections; Antibacterianos; Criança; Faringite; Febre reumática; Infecções estreptocócicas; Pharyngitis; Rheumatic fever; Sensibilidade e especificidade; Sensitivity and specificity; Streptococcus pyogenes; Streptococcus pyogenes
- Language: Português
- Abstract: INTRODUÇÃO: A Faringotonsilite é doença comum nos consultórios e prontosocorros de pediatria. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da realização rotineira da prova rápida para pesquisa de estreptococo do grupo A (PRE) no diagnóstico e tratamento da faringotonsilite aguda em crianças e adolescentes atendidos em um Hospital Geral. MÉTODOS: Trata-se de um estudo prospectivo, observacional, de protocolo de atendimento, instituído no Pronto-Socorro do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo para o atendimento de crianças e adolescentes com diagnóstico de faringotonsilite aguda. RESULTADOS: Foram estudadas 1039 crianças e adolescentes. Com base no quadro clínico, antibiótico seria prescrito em 530 pacientes (51%), e com o uso da PRE e/ou cultura de orofaringe foi prescrito em 268 (25,8%) pacientes. Das 509 crianças que não receberiam antibiótico pelo quadro clínico, 157 tiveram PRE e/ou cultura de orofaringe positiva. O diagnóstico baseado no quadro clínico apresentou sensibilidade de 63,06% (IC-95%:62,95-63,17%); especificidade de 57,33% (IC-95%:57,25-57,41%); valor preditivo positivo de 50,57% (IC-95%:50,47-50,66%) e valor preditivo negativo de 69,16% (IC-95%: 50,47-50,66%). CONCLUSÕES: Neste estudo o diagnóstico clínico da faringotonsilite estreptocócica mostrou baixa sensibilidade e especificidade. O uso rotineiro da prova rápida para pesquisa de estreptococo permitiu uma redução do uso de antibiótico e a identificação de crianças e adolescentes com faringotonsiliteestreptocócicas que não receberiam antibiótico e estariam sob o risco das complicações da infecção estreptocócica
- Imprenta:
- Data da defesa: 23.04.2015
-
ABNT
CARDOSO, Debora Morais. Impacto do uso de técnicas microbiológicas para o estreptococo beta hemolítico do grupo A no diagnóstico e tratamento das faringotonsilites. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-04082015-094743/. Acesso em: 10 nov. 2024. -
APA
Cardoso, D. M. (2015). Impacto do uso de técnicas microbiológicas para o estreptococo beta hemolítico do grupo A no diagnóstico e tratamento das faringotonsilites (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-04082015-094743/ -
NLM
Cardoso DM. Impacto do uso de técnicas microbiológicas para o estreptococo beta hemolítico do grupo A no diagnóstico e tratamento das faringotonsilites [Internet]. 2015 ;[citado 2024 nov. 10 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-04082015-094743/ -
Vancouver
Cardoso DM. Impacto do uso de técnicas microbiológicas para o estreptococo beta hemolítico do grupo A no diagnóstico e tratamento das faringotonsilites [Internet]. 2015 ;[citado 2024 nov. 10 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-04082015-094743/ - Cetoacidose diabética
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