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Interação do AtRALF1 com o receptor quinase1 associado ao BRI1 (BAK1) (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: DRESSANO, KEINI - ESALQ
  • Unidade: ESALQ
  • Sigla do Departamento: LGN
  • Subjects: PEPTÍDEOS; FITOQUÍMICA; RAIZ; INIBIDORES DE CRESCIMENTO
  • Language: Português
  • Abstract: Os peptídeos hormonais vegetais, que vêm sendo caracterizados em plantas desde a década de 90, podem estar relacionados com defesa, reprodução, crescimento e desenvolvimento de plantas. O peptídeo RALF (Rapid Alkalinization Factor), ubíquo no reino vegetal, está envolvido com o desenvolvimento de plantas. Em arabidopsis há 37 genes que codificam peptídeos RALF (AtRALFs). A isoforma mais estudada é a AtRALF1, a qual regula de maneira negativa a expansão celular, inibindo o crescimento de raiz primária e o alongamento de hipocótilo quando aplicado exogenamente. Recentemente, demonstrou-se a existência de uma relação antagônica entre AtRALF1 e a via de brassinosteróides (BRs) no desenvolvimento de raízes. Quando mutantes da via de sinalização do BR foram avaliados quanto a sua resposta ao peptídeo AtRALF1, descobriu-se que mutantes para o receptor quinase1 associado ao BRI1 (bak1) são insensíveis a AtRALF1. Experimentos utilizando o sistema de duplo híbrido em levedura, a co-imunoprecipitação e a indução de genes marcadores em mutantes bak1 foram realizados e confirmaram o envolvimento da proteína BAK1 na percepção do peptídeo. Plantas transgênicas que superexpressam AtRALF1 apresentam um fenótipo semi-anão, no entanto, quando as mesmas foram cruzadas com o mutante bak1, suas progênies apresentaram um fenótipo similar ao de plantas selvagens. Ainda, quando plantas deste cruzamento foram novamente cruzadas com plantas selvagens, plantas com fenótipo semi-anão foram observadas naprole. Ensaios de ligação usando o peptídeo AtRALF1 marcado com éster de acridínio foram realizados e mostraram que em mutantes bak1, a ligação do AtRALF1 é menor em aproximadamente 30% quando comparada com plantas selvagens. Os dados obtidos mostram que a proteína BAK1 interage fisicamente com o AtRALF1, está envolvida na percepção do peptídeo, é essencial para a inibição do crescimento da raiz primária causada pelo AtRALF1 e é necessária para a indução dos genes responsivos ao AtRALF1
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 18.05.2015
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      DRESSANO, Keini. Interação do AtRALF1 com o receptor quinase1 associado ao BRI1 (BAK1). 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-26052015-164356/. Acesso em: 25 jul. 2024.
    • APA

      Dressano, K. (2015). Interação do AtRALF1 com o receptor quinase1 associado ao BRI1 (BAK1) (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Piracicaba. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-26052015-164356/
    • NLM

      Dressano K. Interação do AtRALF1 com o receptor quinase1 associado ao BRI1 (BAK1) [Internet]. 2015 ;[citado 2024 jul. 25 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-26052015-164356/
    • Vancouver

      Dressano K. Interação do AtRALF1 com o receptor quinase1 associado ao BRI1 (BAK1) [Internet]. 2015 ;[citado 2024 jul. 25 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-26052015-164356/

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