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Vírus de Epstein-Barr e hipertrofia adenotonsilar crônica (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: PESTANA, NATHALIE FORTES - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBP
  • Subjects: HERPESVIRIDAE; DOENÇAS RESPIRATÓRIAS; ADENOIDES
  • Language: Português
  • Abstract: O vírus de Epstein-Barr, principal causa da síndrome da mononucleose infecciosa, é um herpesvírus presente em linfócitos B de 90% da população humana. Hipertrofia adenotonsilar crônica (HAC) é uma doença pouco entendida e pode levar a muitas complicações. O objetivo desse estudo é avaliar a frequência de infecção e verificar o status replicativo de EBV em amígdalas (AM), adenoides (AD), secreções nasofaríngeas (SN) e sangue periférico (SP) de pacientes com HAC no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. As amostras foram obtidas de 180 pacientes sem sintomas de doença respiratório aguda, submetidos à tonsilectomia de 2010 a 2012. Foi feita a PCR em tempo real para a detecção e quantificação do genoma do EBV. Dentre os pacientes com HAC, 122 (68%) tiveram detecção do genoma em AM, 113 (63%) em AD, 76 (42%) em SN e 51 (28%) no SP, e o DNA de EBV foi mais frequentemente detectado nos tecidos com graus maiores de hipertrofia. A mediana da carga vital nos tecidos foi 1,54 x 105 e 2,3 x 105 cópias de DNA/g de tecido e 1,1 x 103 e 6,7 x 102 cópias de DNA/mL de SP ou SN, respectivamente. Não houve diferença dignificante da mediana da carga viral entre os diferentes graus de hipertrofia. A detecção do mRNA de BZLF1 foi feita na AM de 111 pacientes e na AD de 74. Desses, 17% e 28% foram positivos para mRNA de BZLF1 respectivamente em AM e AD. A presença desse gene foi significantemente maior em AD que em AM, e especialmente nos tecidos mais hipertróficos. A detecção da proteína de envelope gp125 por imunohistoquímica mostrou positividade em ambos os tipos de tecido. Os resultados indicam que a replicação de EBV em tonsilas se associa com graus mais intensos de hipertrofia, principalmente em AD e sugerem que os tecidos linfoides da orofaringe podem funcionar como reservatório das células infectadas por EBV. Crianças com hipertrofia tonsilar, sãoimportantes fontes de excreção e transmissão do EBV para outros hospedeiros susceptíveis.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.11.2014

  • How to cite
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    • ABNT

      PESTANA, Nathalie Fortes. Vírus de Epstein-Barr e hipertrofia adenotonsilar crônica. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. . Acesso em: 24 abr. 2025.
    • APA

      Pestana, N. F. (2014). Vírus de Epstein-Barr e hipertrofia adenotonsilar crônica (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Pestana NF. Vírus de Epstein-Barr e hipertrofia adenotonsilar crônica. 2014 ;[citado 2025 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Pestana NF. Vírus de Epstein-Barr e hipertrofia adenotonsilar crônica. 2014 ;[citado 2025 abr. 24 ]

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