Valor preditivo da quantificação de adiposidade visceral e óssea sobre densidade mineral óssea e ocorrência de fratura do diabetes melito tipo 2 (2014)
- Authors:
- Autor USP: ARAUJO, IANA MIZUMUKAI DE - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RCM
- Subjects: DIABETES MELLITUS; OSTEOPOROSE; RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
- Language: Português
- Abstract: Até recentemente, o tecido adiposo era considerado um sítio com pequena atividade metabólica e com pouca contribuição na regulação do metabolismo energético. Similarmente, atribuía-se ao osso apenas o papel de depósito de mineral e de suporte mecânico. Nas últimas décadas, as evidências têm revelado importante papel interativo entre os tecidos ósseo e adiposo na regulação do metabolismo energético e mineral. O entendimento destas interações é fortalecido quando se observa que distúrbios do metabolismo intermediário desencadeiam alterações no metabolismo mineral. Nos últimos anos, diversos estudos têm procurado elucidar mecanismos de suscetibilidade à fratura no diabetes melito tipo 2 (DM2), a qual ocorre independentemente da massa óssea. O objetivo deste trabalho foi avaliar diversos aspectos da interação entre o metabolismo mineral e energético no DM2 e o seu possível impacto sobre a massa óssea; para tanto foram avaliados três grupos sendo um formado por indivíduos normais, um por obesos não diabéticos e o grupo com DM2. Em particular, houve interesse em se investigar a associação entre o tecido adiposo da medula óssea com o tecido adiposo visceral, a gordura hepática e a massa óssea. Foram realizados exames de densitometria óssea, espectroscopia por ressonância magnética de coluna e abdome e exames bioquímicos para avaliação da massa óssea, da adiposidade da medula óssea, gordura visceral gordura hepática e avaliação hormonal e de fatores sistêmicos que influenciam o metabolismo fissão e energético. Não houve diferença entre a quantidade de adiposidade da medula óssea entre os grupos. Também não se observou associação da adiposidade de medula óssea com a densidade mineral óssea deste sítio. Os sítios analisados de gordura corporal não foram fatores influenciadores de massa óssea. Os grupos DM2 e obeso (O) apresentaram, respectivamente, massaóssea maior e igual que o grupo controle. A massa muscular foi mais fortemente associada à massa óssea que a massa gorda. Os dados mostram que indivíduos com DM2 não apresentam aumento de adiposidade de medula e que o tecido adiposo da medula óssea não parece guardar relação com o tecido adiposo visceral e hepático, os quais são nichos de adiposidade fortemente associados com resistência à insulina.
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2014
- Data da defesa: 24.10.2014
-
ABNT
ARAÚJO, Iana Mizumukai de. Valor preditivo da quantificação de adiposidade visceral e óssea sobre densidade mineral óssea e ocorrência de fratura do diabetes melito tipo 2. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. . Acesso em: 30 dez. 2025. -
APA
Araújo, I. M. de. (2014). Valor preditivo da quantificação de adiposidade visceral e óssea sobre densidade mineral óssea e ocorrência de fratura do diabetes melito tipo 2 (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Araújo IM de. Valor preditivo da quantificação de adiposidade visceral e óssea sobre densidade mineral óssea e ocorrência de fratura do diabetes melito tipo 2. 2014 ;[citado 2025 dez. 30 ] -
Vancouver
Araújo IM de. Valor preditivo da quantificação de adiposidade visceral e óssea sobre densidade mineral óssea e ocorrência de fratura do diabetes melito tipo 2. 2014 ;[citado 2025 dez. 30 ] - Avaliação da arquitetura óssea, da adiposidade da medula óssea e dos lipídeos intramusculares no diabetes melito tipo 2
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