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Papel dos Microêmbolos espontâneos na estratificação de risco na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral isquêmico através do Doppler Transcraniano (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: BAZAN, RODRIGO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RNP
  • Subjects: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL; TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO NEUROLÓGICO; PROGNÓSTICO
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: O Doppler Transcraniano (DTC) tem se difundido como ferramenta importante na área de saúde, tendo extensa aplicação na prática clínica neurovascular para investigação etiológica e monitoramento do fluxo sanguíneo cerebral. Objetivo: relacionar a presença da janela acústica temporal (JT) com sexo, idade e raça; avaliar a frequência e os fatores preditores da ocorrência de microêmbolos espontâneos (MES) na fase aguda do AVC isquêmico; além de avaliar a associação entre a presença de MES, o risco de recorrência de AVC e a morbi-mortalidade em 6 meses. Método: Trata-se de estudo observacional prospectivo que avaliou pacientes adultos, de ambos os sexos, com diagnóstico de AVC isquêmico agudo de circulação anterior, nas primeiras 48 horas do ictus. Todos os pacientes foram avaliados para a presença de JT por meio do DTC, sendo que aqueles que obtiveram a JT foram submetidos a exame de monitoramento de MES por DTC por no mínimo de 30 minutos. Os achados do DTC foram relacionados com fatores de risco cerebrovascular como hipertensão arterial sistêmica (HAS), tabagismo, obesidade, diabetes, etilismo, dislipidemia, doença de chagas, AVC prévio, insuficiência cardíaca congestiva (ICC), infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio, doença arterial coronariana (DAC) e depressão. Após sua internação hospitalar os pacientes foram acompanhados por 6 meses para avaliação do seu desfecho funcional favorável (pontuação na escala de Rankin modificada entre 0 e 2), óbito e recorrência de AVC isquêmico. As análises multivariadas foram avaliadas através de regressão logística múltipla. Os resultados foram apresentados como estimativa pontual e intervalar da razão de chance (OR; do inglês, odds ratio). Para todas as análises, o valor de p <0,05 (bicaudal) foi considerado para a definição de significância estatística. Resultados: Dos 149 pacientes avaliados, 38pacientes (26%) não apresentaram JT. A JT foi mais frequentemente obtida em homens (OR=7,2; p<0,001) e menos frequentemente obtida com o aumento da idade (OR=0,94; p = 0,001). Dentre os pacientes (n=111) em que a monitorização foi possível (JT presente), 70 (63,1%) eram do género masculino, 90 da raça branca (81,1%), com idade mediana de 68 anos. Neste grupo, a frequência de MES foi de 7%. Observou-se associação de MES com a presença de estenose carotídea sintomática ipsilateral (OR=22,7) e com menor tempo para o monitoramento (OR=12,4). Não houve relação significativa entre a presença de microêmbolos e o desfecho funcional favorável (p = 0,389). Foi encontrada associação independente entre recorrência de AVC e presença de MES (OR = 16,83; IC95% = 2,01 - 141; p=0,009). Não foi encontrada associação entre MES e fibrilação atrial. Conclusões: Em nossa casuística a JT foi mais frequente entre homens e menos frequente com o aumento da idade. A presença de MES está independentemente associada com doença sintomática da artéria carótida ipsilateral e menor tempo entre o ictus e o monitoramento. A recorrência de AVC em 6 meses é mais frequente entre os indivíduos que apresentaram MES na fase aguda do AVC
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.09.2014

  • How to cite
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    • ABNT

      BAZAN, Rodrigo. Papel dos Microêmbolos espontâneos na estratificação de risco na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral isquêmico através do Doppler Transcraniano. 2014. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. . Acesso em: 17 out. 2024.
    • APA

      Bazan, R. (2014). Papel dos Microêmbolos espontâneos na estratificação de risco na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral isquêmico através do Doppler Transcraniano (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Bazan R. Papel dos Microêmbolos espontâneos na estratificação de risco na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral isquêmico através do Doppler Transcraniano. 2014 ;[citado 2024 out. 17 ]
    • Vancouver

      Bazan R. Papel dos Microêmbolos espontâneos na estratificação de risco na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral isquêmico através do Doppler Transcraniano. 2014 ;[citado 2024 out. 17 ]

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