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Estudo da doença óssea metabólica em pacientes com doença inflamatória intestinal (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: BASTOS, CLARA MAIA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Subjects: ENTEROPATIAS INFLAMATÓRIAS; DOENÇA DE CROHN; DENSIDADE ÓSSEA
  • Language: Português
  • Abstract: As doenças inflamatórias intestinais (DII), compostas pela doença de Crohn (DC) e pela retocolite ulcerativa (RCU), apresentam, dentre as suas complicações, a perda da massa óssea. Este trabalho objetivou expandir o conhecimento sobre a perda da massa óssea nas DII, avaliando sua frequência (com o T-score e o Z-score), caracterizando o metabolismo ósseo por medidas bioquímicas e pela quantificação da adiposidade da medula óssea vertebral, estudando possíveis fatores patogênicos, como as características clínicas, a atividade física (AF) habitual, a ingestão alimentar de cálcio e da vitamina D e a absorção intestinal do cálcio, e determinando indícios de enfraquecimento ósseo, como fratura vertebral subclínica e nódulos de Schmorl. Foram avaliados transversalmente pacientes com DC (N=29) e RCU (N=21), em remissão ou atividade leve, controles saudáveis (N=42) e pacientes controles (N=20). Todos realizaram densitometria óssea com "Instant Veffebral Assesment' e dosagens de marcadores bioquímicas do metabolismo do cálcio, além de ter sido feita revisão dos prontuários, aplicação do "International Physical Activity Long Questionnaire" e preenchimento do registro alimentar. A ressonância magnética nuclear com espectroscopia e o teste de absorção intestinal do cálcio foram realizados apenas nos grupos DC, RCU e controle saudável. A proporção de perda de massa óssea em L1-L4, avaliada pelo Z-score, foi significativamente maior na DC (18,5%) e na RCU (22,2%) do que nos controles. Com o uso do T-score, a frequência de massa óssea diminuída foi elevada tanto nas DII quanto nos controles. Na DC, as medidas de osteocalcina tiveram correlação negativa significativa com a densidade mineral óssea (DMO), e do telopeptídeo carboxiterminal do colágeno tipo 1 foram significativamente mais elevadas. Cerca de 20% dos pacientes com DII apresentaram dosagem da 25(0H)D na faixa dedeficiência. A adiposidade da medula óssea foi semelhante entre os grupos. A DC esteve associada a maior risco de perda da massa óssea e, sobre esta, houve menor influência da doença de localização colônica. Os pacientes com DC apresentaram menores níveis de AF, sem correlação, porém, com a perda da massa óssea. Os níveis de ingestão de cálcio e de vitamina D estiveram predominantemente abaixo dos recomendados. A absorção intestinal de cálcio esteve inalterada nas DII. A frequência de fratura vertebral lombar foi nula e a presença de nódulos de Schmorl não se associou à perda da massa óssea. Conclui-se que pacientes com DC e RCU, em remissão ou atividade leve, apresentam maior frequência de perda de massa óssea; os mecanismos de formação e reabsorção óssea parecem estar alterados na DC
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 13.05.2014

  • How to cite
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    • ABNT

      BASTOS, Clara Maia. Estudo da doença óssea metabólica em pacientes com doença inflamatória intestinal. 2014. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Bastos, C. M. (2014). Estudo da doença óssea metabólica em pacientes com doença inflamatória intestinal (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Bastos CM. Estudo da doença óssea metabólica em pacientes com doença inflamatória intestinal. 2014 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Bastos CM. Estudo da doença óssea metabólica em pacientes com doença inflamatória intestinal. 2014 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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