Estudo do gene do hormônio de crescimento hipofisário (GH1) em indivíduos com baixa estatura idiopática (2014)
- Authors:
- Autor USP: LIDO, ÂNDRIA CARLA VITO - FM
- Unidade: FM
- Sigla do Departamento: MCM
- Subjects: CRESCIMENTO (DESENVOLVIMENTO;GENÉTICA); TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO (ETIOLOGIA;SANGUE;GENÉTICA); HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GENÉTICA); CRIANÇA; PRÉ-ESCOLAR
- Keywords: Body height/genetics; Child; Child preschool; Crescimento e desenvolvimento/genética; Criança; Estatura/genética; Fator de crescimento insulin-like I; Genes dominant; Genes dominantes; Growth disorders/blood; Growth disorders/classification; Growth disorders/genetics; Growth and development/genetics; Growth disorders/diagnosis; Growth disorders/etiology; Growth hormone/deficiency; Growth hormone/genetics; Hormônio do crescimento humano/deficiência; Hormônio do crescimento humano/genética; Hormônio do crescimento/deficiência; Hormônio do crescimento/genética; Human growth hormone/deficiency; Human growth hormone/genetics, Insulin-like growth factor I/analysis; Linhagem; Mutação; Mutation; Pedigree; Pré-escolar; Transtornos do crescimento/classificação; Transtornos do crescimento/diagnóstico; Transtornos do crescimento/etiologia; Transtornos do crescimento/genética; Transtornos do crescimento/sangue
- Language: Português
- Abstract: O sistema hormônio de crescimento (GH) / fator de crescimento insulina- símile tipo 1 (IGF-1) é o principal determinante e regulador do crescimento linear pósnatal. O GH é codificado pelo gene Growth Hormone 1 (GH1). Mutações no GH1 com efeito dominante negativo e herança autossômica dominante são as principais causas monogênicas de deficiência isolada de hormônio de crescimento (DIGH), enquanto deleções ou mutações de ponto no GH1 causam formas raras autossômicas recessivas de DIGH. No grupo de pacientes com DIGH do ambulatório de Endocrinologia do Desenvolvimento do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foram identificadas apenas deleções em homozigose no GH1 mesmo após estudo criterioso deste gene. Esta diferença em relação aos dados descritos na literatura poderia ser justificada pelo critério diagnóstico para a DIGH adotado pelo nosso grupo, sendo utilizado pico de GH em teste de estímulo inferior a 3,3 ug/L, em contraste com os valores de corte descritos na literatura que variam de 7 a 10 ug/L. Devido a esse fator, pacientes com mutações no GH1 com herança autossômica dominante poderiam estar sendo erroneamente diagnosticados como portadores de baixa estatura familiar ou idiopática (BEI) em nosso serviço. Adicionalmente, mutações que originam moléculas de GH biologicamente inativas também poderiam estar presentes nestes pacientes. Pelos fatores acima apresentados, expandimos o estudo do GH1 para um grupo de crianças classificadas como BEI.Foram selecionadas 98 de 487 crianças avaliadas em nosso serviço com baixa estatura utilizando os seguintes critérios: peso e comprimento normais para idade gestacional ao nascimento, escore-Z da altura < -2, escore-Z do IGF-1 < -1 e pico de resposta de GH >= 3,3 ug/L no teste de estímulo. DNA foi extraído de leucócitos periféricos desses pacientes para rastreamento de mutações no gene GH1. Realizamos estudo molecular por reação em cadeia da polimerase e sequenciamento automático de toda a região codificadora do GH1. Segregação familiar foi realizada para as variantes alélicas identificadas. Em nossa casuística, foram identificadas 10 variantes alélicas nos éxons 4 e 5 e no íntron 4 do GH1, sendo três variantes ainda não descritas na literatura (c.407G > A/p.Val122Ile, c.507C > T/p.Tyr169Tyr e c.456+19G > T). A análise in silico de todas as variantes identificadas indicou ausência de predição de efeito deletério sobre a proteína do GH. Estudo complementar realizado pelo nosso grupo identificou em crianças diagnosticadas com DIGH grave apenas uma paciente com mutação no GH1 responsável pela forma dominante desta doença. Em conclusão, mutações no GH1 causadoras da forma autossômica dominante de DIGH ou Tipo II não foram encontradas em nossa casuística, o que sugere que estas mutações sejam infrequentes em nossa população
- Imprenta:
- Data da defesa: 05.08.2014
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ABNT
LIDO, Ândria Carla Vito. Estudo do gene do hormônio de crescimento hipofisário (GH1) em indivíduos com baixa estatura idiopática. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-20102014-145337/. Acesso em: 10 out. 2024. -
APA
Lido, Â. C. V. (2014). Estudo do gene do hormônio de crescimento hipofisário (GH1) em indivíduos com baixa estatura idiopática (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-20102014-145337/ -
NLM
Lido ÂCV. Estudo do gene do hormônio de crescimento hipofisário (GH1) em indivíduos com baixa estatura idiopática [Internet]. 2014 ;[citado 2024 out. 10 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-20102014-145337/ -
Vancouver
Lido ÂCV. Estudo do gene do hormônio de crescimento hipofisário (GH1) em indivíduos com baixa estatura idiopática [Internet]. 2014 ;[citado 2024 out. 10 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-20102014-145337/
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