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Uso de osso alógeno córtico-medular fresco congelado em bloco para aumento posterior de mandíbula atrófica: estudo clínico, histológico e histomorfométrico em humanos (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: DIAS, RAFAEL RODRIGUES - FORP
  • Unidade: FORP
  • Sigla do Departamento: 806
  • Subjects: HISTOLOGIA (ANÁLISE); ENXERTO ÓSSEO; MORFOMETRIA; IMPLANTODONTIA
  • Keywords: análise histológica; atrophic mandible; enxerto alógeno fresco congelado; fresh frozen bone allograft; histological analysis; histomorphometry; implantes; implants; mandíbula atrófica
  • Language: Português
  • Abstract: Rebordos residuais atróficos em região posterior da mandíbula são um desafio clínico para a instalação de implantes. Dentre as várias técnicas utilizadas para resolver este desafio, o enxerto onlay de osso autógeno - geralmente coletado da crista ilíaca -, enxertos interposicionais, distração óssea e lateralização do nervo alveolar inferior são os mais executados. Entretanto, referidas técnicas expuseram desvantagens, tais como a morbidade, aumento do tempo de cirurgia e custos. Como alternativa, o uso de enxerto alógeno pode ser considerado, uma vez que existem inúmeras vantagens, como na redução do tempo cirúrgico, grande disponibilidade óssea e diminuição significativa da morbidade. O presente estudo trata da avaliação de forma clínica, histológica e histomorfométrica de enxerto de osso alógeno fresco congelado no aumento ósseo da região posterior mandibular, permitindo, dessa forma, a instalação de implantes dentários. Dezesseis hemi-mandíbulas de 12 pacientes (4 pacientes tratados bilateralmente) demonstrando atrofia alveolar crítica eram tridimensionalmente reconstruídas por meio de enxertos alógenos de blocos ósseos frescos congelados córtico-medulares provenientes da epífise distal do fêmur. Um total de 30 blocos foram fixados com parafusos de titânio de 1,5mm, cobertos com osso bovino mineral e membrana de colágeno. Após seis meses, procedeu-se a instalação dos implantes e biópsias ósseas, colhidas através de trefinas e enviadas para análise histológica e histomorfométrica . Na sequência incluíram-se amostras de osso em parafina, preparadas com hematoxilina e eosina ou, em resina para usar uma técnica de corte de trefinas, com vermelho de alizarina e coloração com azul de Stevenel. Realizaram-se tomografias computadorizadas de feixe cônico logo após o procedimento de enxerto ósseo e no pós-operatório de 6 meses, anteriormente à colocaçãodo implante (6 meses após a enxertia). Os implantes dentários foram observados até a reabilitação protética. Foram utilizados os testes estatísticos de Kruskal-Wallis e pós-teste Tukey. Distribuiram-se os blocos entre 9 pacientes do sexo feminino e três do sexo masculino, com idade entre 37 e 64 anos (média de 50,9 ± 8,3 anos). Cada hemi-mandíbula recebeu de 1 a 3 blocos (1,9 ± 0,7 blocos), sob anestesia local. O ganho ósseo em espessura pós operatória imediata foi de 6,3 ±1,4 mm e tardia de 4,5 ± 1,3mm, em altura o ganho pós operatório imediato foi de 4,8 ± 1.6mm e tardio de 2,6mm ± 2mm. Quatro blocos demonstraram pequena deiscência da ferida 15-21 dias após a cirurgia, tratados com a remoção de necrose dos tecidos moles seguido de terapia tópica com bochecho de clorexidina 0,12% e clorexidina gel 2% duas vezes ao dia, até o fechamento total. Um total de 30 implantes foi instalado com acompanhamento de 15 à 28 meses (19,8 ± 4 meses). No decorrer do primeiro ano perdeu-se apenas um implante. A taxa de sobrevivência dos implantes foi de 96,66%. Por sua vez, exames de histologia exibiram osso neoformado em contato com o osso residual do enxerto alógeno, e tecido conjuntivo. Não houveram evidências de infiltrado inflamatório. A análise histomorfométrica mostrou 18,9 ± 8,1 % de osso neoformado, 32,5 ± 14,8% de enxerto ósseo alógeno residual e 48,6 ± 14,9% de tecido conjuntivo. Os enxertos alógenos frescos congelados em blocos se comportaram como um arcabouço para osteocondução e permitiram neoformação óssea adequada. Ele pode ser considerado uma alternativa viável para a reconstrução de rebordos residuais mandíbulares atróficos na região posterior, permitindo a instalação de implantes e reabilitação protética funcional
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 30.05.2014
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      DIAS, Rafael Rodrigues. Uso de osso alógeno córtico-medular fresco congelado em bloco para aumento posterior de mandíbula atrófica: estudo clínico, histológico e histomorfométrico em humanos. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-17062014-094011/. Acesso em: 29 jul. 2024.
    • APA

      Dias, R. R. (2014). Uso de osso alógeno córtico-medular fresco congelado em bloco para aumento posterior de mandíbula atrófica: estudo clínico, histológico e histomorfométrico em humanos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-17062014-094011/
    • NLM

      Dias RR. Uso de osso alógeno córtico-medular fresco congelado em bloco para aumento posterior de mandíbula atrófica: estudo clínico, histológico e histomorfométrico em humanos [Internet]. 2014 ;[citado 2024 jul. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-17062014-094011/
    • Vancouver

      Dias RR. Uso de osso alógeno córtico-medular fresco congelado em bloco para aumento posterior de mandíbula atrófica: estudo clínico, histológico e histomorfométrico em humanos [Internet]. 2014 ;[citado 2024 jul. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-17062014-094011/

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