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Avaliação da taxa de dispensação de isoniazida utilizada no tratamento preventivo de tuberculose em serviço especializado em HIV/aids (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: SANTANA, CLAUDINEI ALVES - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MIP
  • Subjects: ADESÃO À MEDICAÇÃO; FÁRMACOS IMUNOSSUPRESSORES; HIV; SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA; TUBERCULOSE PULMONAR
  • Keywords: Acquired immunodeficiency syndrome; Adesão ao tratamento medicamentoso; Adherence to drug treatment; Electronic prescribing; HIV; HIV; Isoniazid; Isoniazida; Pharmacy service hospital; Prescrição eletrônica; Serviço de farmácia hospitalar; Síndrome da imunodeficiência adquirida; Tuberculose; Tuberculosis
  • Language: Português
  • Abstract: INTRODUÇÃO: A Tuberculose (TB) e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) são, individualmente, grandes ameaças à saúde pública. As epidemias de AIDS e TB são sinérgicas e criaram uma crise de grandes proporções e desafios para o manejo clínico dos doentes, serviços de saúde e órgãos governamentais. A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é um dos principais fatores de risco para TB. O tratamento de pacientes com HIV ou aids e TB requer o uso concomitante de medicamentos tuberculostáticos e antirretrovirais, e as dificuldades a serem superadas incluem alto número de comprimidos, adesão aos tratamentos, interações medicamentosas com possibilidade de sobreposição de efeitos tóxicos e síndrome de reconstituição imune inflamatória. Uma forma de prevenção da TB é o Tratamento Preventivo com Isoniazida (TPI) nos pacientes com Infecção Latente por Mycobacterium tuberculosis (ILMTb), para os quais taxas de adesão de 80% ou mais são adequadas. A baixa adesão ao TPI diminui a sua efetividade. Neste cenário, avaliar a adesão ao TPI é de grande importância. O Serviço de Farmácia pode ser um instrumento altamente eficiente para realizar esta avaliação, através do acompanhamento das taxas de dispensação de isoniazida (INH) prescrita como TPI. OBJETIVO: Avaliar a taxa de adesão ao TPI em sujeitos com HIV ou aids e ILMTb, através da dispensação de INH. MÉTODO: Foram incluídos sujeitos que apresentaram prescrição do medicamento INH no período de 01/07/2008 a 30/06/2011na farmácia do Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/Aids da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (SEAP HIV/Aids). As informações sobre sexo, idade, acompanhamento médico, uso de antirretrovirais, doenças concomitantes, intercorrências, datas de início e término do TPI foram obtidas do prontuário e informações sobre prescrição e dispensação de INH foram obtidas do Sistema de Informações de Gerenciamento Hospitalar (SIGH). RESULTADOS: Foram incluídos na análise 161 sujeitos, 78,9% (127) do sexo masculino, com idade média de 46 anos, 84,5% (136) deles acompanhados por médicos assistentes, 92,5% (149) utilizavam drogas antirretrovirais, 77,6% (125) apresentavam doenças concomitantes e 12,4% (20) sofreram intercorrências durante o TPI. Observou-se aumento transitório de enzimas hepáticas que não justificava a suspensão do TPI. A taxa de adesão foi de 96%. A prescrição eletrônica da INH nem sempre acompanhou, temporalmente, as datas, registradas em prontuário, de início e fim do TPI. A análise de concomitância entre início e fim do TPI e a prescrição de INH foi realizada para 90% (146) dos sujeitos para os quais estas informações eram disponíveis. Para 8,7% (14) dos sujeitos a prescrição eletrônica foi posterior à data de início de TPI; para 56,2% (82) dos sujeitos a prescrição de INH ultrapassou a data de término do TPI no prontuário e para 17,1% (25) dos sujeitos aprescrição de INH foi encerrada antes do término do TPI no prontuário. Não foram observadas associações estatísticas significativas entre o desfecho e as variáveis de interesse. CONCLUSÃO: Adesão é um comportamento complexo, assim como sua avaliação. Identificamos elevada taxa de adesão ao TPI entre sujeitos que vivem com HIV/aids; a frequência de hepatotoxicidade foi baixa e, quando ocorreu, transitória. Salientamos o descompasso entre o projeto terapêutico de TPI, registrado em prontuário, e a sua concretização, através da prescrição da INH. A prescrição eletrônica é um instrumento concebido para elevar a qualidade e agilizar a assistência; entretanto, pode expor o paciente a prescrição inadequada. Para evitá-lo devem ser adotadas medidas de segurança que, sem dificultar a prescrição, possam aprimorá-la constantemente, conforme os protocolos de tratamento disponíveis e os conhecimentos atualizados
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 30.06.2014
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      SANTANA, Claudinei Alves. Avaliação da taxa de dispensação de isoniazida utilizada no tratamento preventivo de tuberculose em serviço especializado em HIV/aids. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-04092014-143406/. Acesso em: 30 set. 2024.
    • APA

      Santana, C. A. (2014). Avaliação da taxa de dispensação de isoniazida utilizada no tratamento preventivo de tuberculose em serviço especializado em HIV/aids (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-04092014-143406/
    • NLM

      Santana CA. Avaliação da taxa de dispensação de isoniazida utilizada no tratamento preventivo de tuberculose em serviço especializado em HIV/aids [Internet]. 2014 ;[citado 2024 set. 30 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-04092014-143406/
    • Vancouver

      Santana CA. Avaliação da taxa de dispensação de isoniazida utilizada no tratamento preventivo de tuberculose em serviço especializado em HIV/aids [Internet]. 2014 ;[citado 2024 set. 30 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-04092014-143406/

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