Idosos em Unidades de Terapia Intensiva na perspectiva de médicos em hospital brasileiro (2014)
- Authors:
- Autor USP: DIAS, MARIA ANGÉLICA FERREIRA - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSP
- DOI: 10.11606/T.6.2014.tde-14052014-160512
- Subjects: CONSTRUCIONISMO SOCIAL; SAÚDE DO IDOSO; UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA; FATORES ETÁRIOS; RELAÇÕES MÉDICO-PACIENTE; ASSISTÊNCIA À SAÚDE; MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO; ENTREVISTAS (PSICOLOGIA); PESQUISA QUALITATIVA
- Keywords: Discurso; Idadismo; Médico Intensivista
- Language: Português
- Abstract: O ritmo intenso do envelhecimento populacional no Brasil tem levado a questionamentos sobre o impacto das mudanças demográficas em diferentes âmbitos da Seguridade Social, dentre os quais destacamos a área da saúde e, mais especificamente, as Unidades de Terapia Intensiva. Os avanços representados pelos princípios do Sistema Único de Saúde, a criação do Estatuto do Idoso e a preocupação com os direitos humanos tornam urgentes reflexões sobre o que se coloca como desafio no atendimento médico à população idosa em UTI. Médicos intensivistas têm sua atuação marcada, dentre outros fatores, pelos sentidos que atribuem à fase da vida e a visão que têm de seus pacientes idosos. Esta pesquisa teve por objetivo compreender quais os sentidos que médicos que atuam em UTI atribuem a velho/velhice/envelhecimento e suas relações com as práticas de assistência prestada aos pacientes idosos. Trata-se de pesquisa qualitativa, realizada por meio de observação participante de reuniões de equipes que atuam em UTI de um hospital escola na cidade de São Paulo, e de entrevistas com médicos que compõem estas equipes. Os dados foram analisados sob a ótica Construcionista. Os resultados apontam para a existência de uma polissemia relacionada à velhice, incluindo sentidos que podem produzir práticas idadistas quando não há uma postura reflexiva dos profissionais a respeito do tema, ou quando conflitos decorrentes da complexidade que envolve o atendimento hospitalar em diferentes contextos econômicos se impõem aos profissionais,dificultando o diálogo entre os envolvidos mais diretamente na situação de internação (profissionais da saúde, pacientes, familiares, cuidadores, gestores). Essa nova realidade demográfica deve ser discutida na formação profissional, envolvendo as novas e diferentes demandas da população idosa. Relacioná-las ao respeito ao direito humano à vida e à dignidade, e aos sentidos atribuídos aos profissionais à essa fase da vida, aos velhos e ao processo de envelhecimento, bem como à forma como esses sentidos são produzidos e os seus contextos de produção, pode contribuir para que práticas de exclusão não se (re)produzam.
- Imprenta:
- Data da defesa: 14.04.2014
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- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
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ABNT
DIAS, Maria Angélica Ferreira. Idosos em Unidades de Terapia Intensiva na perspectiva de médicos em hospital brasileiro. 2014. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2014.tde-14052014-160512. Acesso em: 01 nov. 2024. -
APA
Dias, M. A. F. (2014). Idosos em Unidades de Terapia Intensiva na perspectiva de médicos em hospital brasileiro (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2014.tde-14052014-160512 -
NLM
Dias MAF. Idosos em Unidades de Terapia Intensiva na perspectiva de médicos em hospital brasileiro [Internet]. 2014 ;[citado 2024 nov. 01 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2014.tde-14052014-160512 -
Vancouver
Dias MAF. Idosos em Unidades de Terapia Intensiva na perspectiva de médicos em hospital brasileiro [Internet]. 2014 ;[citado 2024 nov. 01 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2014.tde-14052014-160512
Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2014.tde-14052014-160512 (Fonte: oaDOI API)
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