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Comparação entre duas escalas de graduação da força muscular em grupos musculares dos membros superiores de pacientes neurológicos (2013)

  • Authors:
  • Autor USP: CONDE, RODRIGO MELO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RNP
  • Subjects: FORÇA MUSCULAR; MIOPATIAS MITOCONDRIAIS; DOENÇAS NEUROMUSCULARES
  • Language: Português
  • Abstract: O teste manual de avaliação da força muscular (TMAFM) é considerado parte importante do exame físico do paciente neurológico pois, provê importantes informações não obtidas por outros procedimentos. A escala de graduação da força muscular do Medical Research Council (MRC) vem sendo utilizada na prática clínica por mais de 70 anos. Trata-se de instrumento útil para monitorar a evolução dos distúrbios de força muscular do paciente neurológico. Apesar de amplamente utilizada na prática clínica devido à sua simplicidade, a escala tem sido criticada em virtude do peso desigual que é atribuído a cada uma de suas categorias. Avaliações pelo método Rasch evidenciaram sobreposição de categorias na referida escala. Recentemente, uma escala modificada foi desenvolvida a partir da escala do MRC. A escala modificada foi estabelecida com base no método Rasch e inclui quatro categorias. O objetivo do presente estudo foi realizar uma análise interexaminadores, usando a escala do MRC e a nova escala, modificada do MRC nos membros superiores de pacientes neurológicos. O TMAFM foi realizado em 12 grupos musculares dos membros superiores de 50 pacientes diagnosticados com alguma forma de neuropatia ou miopatia. Após a realização de cada um dos testes o avaliador graduava a força muscular pontuando as duas escalas, aplicadas durante a mesma sessão de avaliação. As avaliações foram realizadas 3 vezes em cada paciente com períodos de repouso de 15 minutos entre as sessões. Os avaliadores foram alternados em cada sessão e nenhum deles teve conhecimento dos resultados da avaliação dos outros até o fim da pesquisa. A análise estatística evidenciou um ‘AC IND. 2’ ("weighted" agreement coefficient- coeficiente de concordância "pesado") entre 0,87 e 0,95 quando se usou a escala do MRC. A maioria dos grupos musculares (18) avaliados apresentou um coeficiente de, pelo menos, 0,9. Os gruposmusculares que mostraram um coeficiente abaixo de 0,9 estavam localizados distalmente. Os resultados obtidas para a escala modificada se associaram a um ‘AC IND. 2’ entre 0.84 e 0,92. Doze grupos musculares alcançaram um ‘AC IND 2’ de, pelo menos, 0,9. Esses resultados mostraram que ambos os instrumentos tiveram significativa reprodutibilidade entre avaliadores, como evidenciado pelo ‘AC IND. 2’. Ambas as escalas foram confiáveis quando aplicadas por diferentes avaliados adequadamente treinados
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.06.2013

  • How to cite
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    • ABNT

      CONDE, Rodrigo Melo. Comparação entre duas escalas de graduação da força muscular em grupos musculares dos membros superiores de pacientes neurológicos. 2013. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Conde, R. M. (2013). Comparação entre duas escalas de graduação da força muscular em grupos musculares dos membros superiores de pacientes neurológicos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Conde RM. Comparação entre duas escalas de graduação da força muscular em grupos musculares dos membros superiores de pacientes neurológicos. 2013 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Conde RM. Comparação entre duas escalas de graduação da força muscular em grupos musculares dos membros superiores de pacientes neurológicos. 2013 ;[citado 2024 abr. 23 ]


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