Adaptação osteológica para a terrestrialidade em pica-paus (Aves: Picidae) (2013)
- Authors:
- Autor USP: NOVAES, LÉO SIGNORINI - IB
- Unidade: IB
- Sigla do Departamento: BIZ
- Subjects: MORFOLOGIA ANIMAL; AVES; PICIFORMES; OSSO E OSSOS; ADAPTAÇÃO ANIMAL; MORFOMETRIA
- Keywords: Morfologia; Morphology; Picidae; Picidae; Terrestrialidade; Terrestriality
- Language: Português
- Abstract: Os pica-paus (família Picidae) são um grupo bem definido e caracterizado por adaptações ligadas ao modo de vida arborícola como membros posteriores próprios para escalada de apoios verticais, crânio e maxilas robustos utilizados para golpear madeira rapidamente e com força e cauda com penas rígidas utilizadas como apoio na escalada. Dentro da família, entretanto, existem espécies que não só apresentam hábito terrícola como algumas em especial que abandonam totalmente o hábito arborícola. O gênero com maior incidência desses casos é Colaptes Vigors, 1825, onde todos os representantes estão associados com a alimentação especializada em formigas e cupins e suas larvas e as linhagens exclusivamente terrícolas nidificam em barrancos ou buracos no chão. Além dele, existe o gênero monotípico africano Geocolaptes Gmelin, 1788, que apresenta as mesmas características de habitat mas relações filogenéticas distante. O objetivo deste trabalho foi o de analisar a relação entre as formas dos exemplares em busca de similaridades e diferenças relacionadas ao hábito e comportamento das linhagens e a possível independência do surgimento dessas alterações na filogenia do grupo. Foram analisados 49 exemplares de esqueleto pertencentes aos dois gêneros com representantes terrícolas bem como exemplares dos gêneros Dryocopus e Celeus como comparação a linhagens adaptadas ao hábito arborícola, depositados na coleção do MZUSP e em coleções estrangeiras. O tratamento dos dados por meio de Análise deComponente Principal (PCA) mostrou correlação entre o hábito de vida das linhagens e atributos do crânio (altura do crânio, formato do bico e tamanho e posicionamento das narinas) e do pós-crânio (tamanho e formato do pigóstilo e tamanho da quilha). É possível que estas alterações na forma das linhagens tenham duas pressões distintas, a exploração de um recurso diferente na alimentação (formigas e cupins) e a alteração nos modos de locomoção dos indivíduos (pigóstilo para o apoio das rectrizes na escalada e quilha no esforço de decolagem a partir do chão). Os resultados sugerem a possibilidade dessas adaptações terem surgido independentemente mas gerado resultados extremamente semelhantes em forma, mas também demonstram a necessidade de um estudo incorporando mais táxons para uma comparação mais representativa
- Imprenta:
- Data da defesa: 25.10.2013
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ABNT
NOVAES, Léo Signorini. Adaptação osteológica para a terrestrialidade em pica-paus (Aves: Picidae). 2013. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-21032014-080229/. Acesso em: 01 nov. 2024. -
APA
Novaes, L. S. (2013). Adaptação osteológica para a terrestrialidade em pica-paus (Aves: Picidae) (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-21032014-080229/ -
NLM
Novaes LS. Adaptação osteológica para a terrestrialidade em pica-paus (Aves: Picidae) [Internet]. 2013 ;[citado 2024 nov. 01 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-21032014-080229/ -
Vancouver
Novaes LS. Adaptação osteológica para a terrestrialidade em pica-paus (Aves: Picidae) [Internet]. 2013 ;[citado 2024 nov. 01 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-21032014-080229/
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