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Variação morfoquímica e divisão de trabalho da subcasta de operárias na formiga tecelã Camponotus textor (Hymenoptera: Formicidae) Forel, 1899 (2013)

  • Authors:
  • Autor USP: CAMPOS, MARIA CLÁUDIA GUIDETTI - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 592
  • Subjects: DIVISÃO DO TRABALHO; MORFOMETRIA; FORMIGAS
  • Language: Português
  • Abstract: A divisão de tarefas entre operarias uma colônia de insetos sociais himenópteros geralmente está organizada sob duas formas: polietismo etário, onde ocorre uma mudança de comportamento durante a vida de um indivíduo, ou polietismo morfológico, onde ocorre a produção de indivíduos morfologicamente distintos em uma única colônia. O sistema de subcastas morfológicas é um fator chave na compreensão da evolução das formigas e tem sido descrito em muitas espécies e está, geralmente, relacionado à alimentação, cuidado com a cria ou a defesa do ninho. Diversos estudos sobre divisão de trabalho e diferenciação morfológica entre castas e subcastas de indivíduos de uma colônia envolvem a variação nos perfis de hidrocarbonetos cuticulares. Os hidrocarbonetos cuticulares, através de sua composição e/ou suas proporções, podem ser específicos para castas, o estado fisiológico individual e a colônia que pertencem. Apesar de serem facilmente encontradas na América do Sul, existem poucos estudos sobre a divisão de trabalho na formiga Camponotus textor. Desta maneira, os objetivos deste estudo foram investigar os padrões de diferenciação das subcastas, a organização social e se a distribuição do tamanho corporal entre as operarias está relacionado com a do perfil químico dos hidrocarbonetos cuticulares. Foram amplamente utilizadas técnicas tradicionais de observação comportamental, estereomicroscópio acoplado ao computador e um sistema de cromatografia gasosa acoplada à espectometria de massas (CG-EM). Camponotus textor apresentou uma variação morfológica, química e comportamental entre suas operarias. Pôde-se distinguir quatro subcastas de operarias, com morfologias distintas, porém com medidas morfométricas que demonstram um crescimento isométrico, separando as operarias em um continuum de quatro subcastas. Análises químicas e comportamentais evidenciaram estes resultados, mostrandouma conspícua separação no repertório comportamental e nos respectivos perfis de hidrocarbonetos cuticulares entre essas subcastas. Desta forma, a existência de plasticidade fenotípica nesta espécie é expressa na variação comportamental, morfológica e nos perfis de hidrocarbonetos cuticulares. Esta variação é provavelmente modulada de forma independente pela história evolutiva da espécie e que contribuem para o sucesso ecológico dessas formigas em seus ambientes naturais
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.10.2013

  • How to cite
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    • ABNT

      CAMPOS, Maria Cláudia Guidetti. Variação morfoquímica e divisão de trabalho da subcasta de operárias na formiga tecelã Camponotus textor (Hymenoptera: Formicidae) Forel, 1899. 2013. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. . Acesso em: 27 set. 2024.
    • APA

      Campos, M. C. G. (2013). Variação morfoquímica e divisão de trabalho da subcasta de operárias na formiga tecelã Camponotus textor (Hymenoptera: Formicidae) Forel, 1899 (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Campos MCG. Variação morfoquímica e divisão de trabalho da subcasta de operárias na formiga tecelã Camponotus textor (Hymenoptera: Formicidae) Forel, 1899. 2013 ;[citado 2024 set. 27 ]
    • Vancouver

      Campos MCG. Variação morfoquímica e divisão de trabalho da subcasta de operárias na formiga tecelã Camponotus textor (Hymenoptera: Formicidae) Forel, 1899. 2013 ;[citado 2024 set. 27 ]

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