Novos dados geocronológicos do terreno Finisterra no setor entre Espinho e Albergaria-A-Velha, Portugal (2013)
- Authors:
- Autor USP: ALMEIDA, NAZARÉ DA SILVA - IGC
- Unidade: IGC
- Sigla do Departamento: GMG
- Assunto: GEOCRONOLOGIA
- Language: Português
- Abstract: Atualmente, a organização do Maciço Antigo, em Portugal, é feita em três placas ou terrenos denominados Avalonia, Finisterra e Ibéria (Ribeiro, A., et al., 2006). Neste arranjo, durante o Ciclo Variscano, a falha cisalhante direita de Porto-Tomar-Ferreira do Alentejo (PTFA) conecta a sutura SW Ibérica com a sutura NW Ibérica, e separa ainda, entre Porto e Tomar, a Zona Central Ibérica (ZCI) de uma placa a Oeste, designada por Finisterra. A aplicação de diferentes métodos geocronológicos permitiram uma melhor compreensão da evolução tectônica do empilhamento estratigráfico das unidades que englobam o terreno Finisterra, enquanto que a análise estrutural trouxe informações relevantes sobre as condições e processos deformacionais ocorridos no decorrer da evolução do orógeno. As idades determinadas para zircões herdados indicam a participação de material crustal reciclado de várias idades: neoarqueanas, mesoproterozoicas e neoproterozoicas. Uma importante população de idades neoproterozoicas/cambrianas ( 'QUASE IGUAL A' 550Ma) foi também detectada, indicando o envolvimento de embasamento neoproterozoico nos processos de fusão originados durante a orogenia Variscana. A presença de idades mesoproterozoicas, sugere o envolvimento de uma área cratônica com afinidades grenvillianas (c. 0.9-1.1Ga), enquanto que as idades mais recentes (c. 358 Ma, 335 Ma) testemunham o evento da deformação varisca, culminado com forte hidrotermalismo na região( 'QUASE IGUAL A' 270Ma). As idades modelo de manto empobrecido ('T IND.DM') conseguidas através da análise das Unidade de Espinho e São João de Ver, revelam que o terreno Finisterra deriva de um retrabalhamento de uma crosta comum típica de preenchimento bacinal com fontes variáveis entre 'QUASE IGUAL A' 550Ma e 'QUASE IGUAL A' 2800Ma, fato que explica a grande variadade de idades obtidas das análises U/Pb. Evidências da primeira fase de deformação foram mascaradas na região no entanto, a fase D2 é marcada pela horizontalização dos planos da foliação S1 por ação do carreamento para SW, que coloca a ZCI sobre o terreno Finisterra em que, a componente transcorrente do carreamento, desenvolveu uma lineação de estiramento mineral de direção N37ºW. A fase D3 caracteriza-se pela amenização do campo de forças do carreamentento, originando dobras com planos axiais inclinados (N38ºW, 57ºNE), com atenuação e cessação da componente vertical dos empurrões. Restando apenas a componente horizontal marcada pela formação de uma lineação de estiramento N16ºW, paralela ao "trend" que acompanha o movimento cisalhante direito, hoje designada por Faixa de Cisalhamento Porto-Tomar
- Imprenta:
- Data da defesa: 18.10.2013
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ABNT
ALMEIDA, Nazaré da Silva. Novos dados geocronológicos do terreno Finisterra no setor entre Espinho e Albergaria-A-Velha, Portugal. 2013. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-21012014-100130/. Acesso em: 29 dez. 2025. -
APA
Almeida, N. da S. (2013). Novos dados geocronológicos do terreno Finisterra no setor entre Espinho e Albergaria-A-Velha, Portugal (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-21012014-100130/ -
NLM
Almeida N da S. Novos dados geocronológicos do terreno Finisterra no setor entre Espinho e Albergaria-A-Velha, Portugal [Internet]. 2013 ;[citado 2025 dez. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-21012014-100130/ -
Vancouver
Almeida N da S. Novos dados geocronológicos do terreno Finisterra no setor entre Espinho e Albergaria-A-Velha, Portugal [Internet]. 2013 ;[citado 2025 dez. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-21012014-100130/ - Influência da temperatura na geração biogênica de metano e dióxido de carbono na formação Irati, permiano da bacia do Paraná
- Avaliação do efeito de temperatura na geração de metano CH4 E CO2 biogênicos na Formação Irati
- Emissões de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2) em pilhas de rejeito das minerações de calcário da Formação Irati
- Novos dados geocronológicos do Finisterra
- Geração de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2) provenientes da biodegradação de petróleo na Formação Pirambóia, Bacia do Paraná
- Geração de metano e dióxido de carbono biogênicos nas acumulações de petróleo da Formação Pirambóia, Bacia do Paraná
- Biogenic methane and carbon dioxide generation in organic-rich shales from southeastern Brazil
- Emissões de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2) em pilhas de rejeito das minerações de calcário da Formação Irati
- Potencial da Formação Irati na geração e emissão de metano biogênico
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