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Filogeografia da febre amarela na América do Sul (2013)

  • Authors:
  • Autor USP: SOUZA, RENATO PEREIRA DE - FSP
  • Unidade: FSP
  • Sigla do Departamento: HEP
  • DOI: 10.11606/T.6.2013.tde-19042013-141517
  • Subjects: FEBRE AMARELA (TRANSMISSÃO); ARBOVÍRUS; AEDES; NICHO; ECOLOGIA
  • Keywords: Alouatta; Análise filogeográfica; Filodinâmica viral; Filogenética bayesiana; Haemagogus; Modelagem de nicho ecológico
  • Language: Português
  • Abstract: Os Flavivírus são vírus de 40 50 nm de diâmetro, com formas esféricas e RNA de fita simples, com sentido positivo e aproximadamente 11 kb de comprimento. O Vírus da Febre Amarela, protótipo do grupo, é o agente causador da Febre Amarela, uma antiga doença que causou epidemias generalizadas na África, Américas do Norte e do Sul e Europa do século XVII ao início do século XX, e depois ressurgiu nas últimas décadas na África sub- saariana e América do Sul tropical. O presente trabalho busca a reconstrução da transmissão da Febre Amarela na América do Sul, no tempo e espaço, em especial, considerando a provável influência das populações humanas, primatas não humanos e mosquitos, na evolução e distribuição das linhagens genéticas de Febre Amarela, aplicando modelos de inferência Bayesiana para análises filogenéticas e filogeográficas e testando hipóteses de distribuição geográfica com modelagem de nicho ecológico. Os dados dão poucas evidências de que as estratégias de vacinação vigentes tenham efetivamente colaborado para a diminuição da ocorrência de Febre Amarela, indicando possíveis erros na estratégia de vacinação. A partir da análise Coalescente da população viral de Febre Amarela, a população viral apresentou um decréscimo importante iniciado em meados dos anos 90. A análise filogeográfica sugere um padrão geral de transmissibilidade Source-Sink destacando a região amazônica como fonte de diversidade para as outras áreas estudadas,com uma estrutura filogeográfica secundária em ondas. Assim, as introduções do vírus em áreas fora da amazônia tem ocorrência aleatória e podem ser ligadas temporalmente e geograficamente ao norte da America do Sul. Os modelos de distribuição geográfica corroboram esse padrão e indicam uma área possível para circulação da Febre Amarela ampla, englobando diversos ecótonos. Os resultados indicam um possível efeito em longo prazo da vacinação atuando diretamente sobre a evolução e dinâmica filogenética da Febre Amarela e sugere que monitorar a evolução do vírus da Febre Amarela é uma estratégia válida para compreender sua distribuição geográfica e evidenciar mecanismos complexos de transmissão e introdução. Por sua vez, os modelos de Nicho Ecológico mostraram ser ferramentas adequadas para calcular o risco da doença em determinadas áreas, sem sua ocorrência prévia, contribuindo como um modelo preditivos para orgãos de Vigilância prepararem suas estratégias de prevenção e controle no caso de possível introdução de patógenos.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 11.04.2013
  • Acesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2013.tde-19042013-141517 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      SOUZA, Renato Pereira de. Filogeografia da febre amarela na América do Sul. 2013. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2013.tde-19042013-141517. Acesso em: 16 out. 2024.
    • APA

      Souza, R. P. de. (2013). Filogeografia da febre amarela na América do Sul (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2013.tde-19042013-141517
    • NLM

      Souza RP de. Filogeografia da febre amarela na América do Sul [Internet]. 2013 ;[citado 2024 out. 16 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2013.tde-19042013-141517
    • Vancouver

      Souza RP de. Filogeografia da febre amarela na América do Sul [Internet]. 2013 ;[citado 2024 out. 16 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2013.tde-19042013-141517

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