O estado da arte de liberações de tecnologias geneticamente modificadas de soja e milho no Brasil (2012)
- Authors:
- USP affiliated authors: ALVES, LUCILIO ROGERIO APARECIDO - ESALQ ; BARROS, GERALDO SANT ANA DE CAMARGO - ESALQ ; OSAKI, MAURO - ESALQ
- Unidade: ESALQ
- Subjects: ALIMENTOS TRANSGÊNICOS; SOJA; MILHO
- Language: Português
- Abstract: Diante dos aspectos da expansão do cultivo de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) no Brasil e no mundo e das modificações – vantajosas ou não – que a introdução dessa tecnologia vem causando, o presente trabalho tem como objetivo realizar o estudo dos cultivares de soja e milho transgênicos liberados no Brasil e no mundo até o ano de 2011. Em 2011 os transgênicos foram utilizados em 160 milhões de hectares cultivados pelo mundo. Nesse ano, o Brasil ocupou o segundo lugar em área plantada e, pelo terceiro ano, consecutivo foi o país que puxou a expansão do uso de variedades OGMs. No Brasil são cultivados soja, milho,algodão e ,recentemente, feijão OGM. Dentre as aprovações comercias realizadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), dezoito eventos são de milho e cinco de soja. Dos eventos de milho liberados no Brasil, três referem-se à resistência a insetos (lepidópteros), três à resistência à herbicidas e doze com a combinação (piramidado) de resistência a insetos e a herbicidas. Apesar das vantagens que a adoção de cultivares de milho transgênico pôde trazer do ponto de vista econômico, através da maior produção, redução do uso de defensivos ou na facilidade de manejo, ainda há alguns entraves que concernem ao uso dessas tecnologias. O uso de milho GM apresenta riscos à biodiversidade, decorrentes de fluxo gênicos e toxidade para organismos que não são alvos, alem de selecionar pragas e plantas daninhas resistentes ao herbicida. Dos cinco eventos de soja, quatros são de tolerância a herbicidas e apenas um é de resistência a insetos e a herbicida, conjuntamente, sendo que apenas dois tem sementes registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)A utilização dessa tecnologia cresceu nos últimos anos por apresentar oportunidade na eficiência e facilidade no manejo, controle e aplicação e por favorecer diferentes mecanismos de ação. Outro aspecto que propiciou a expansão da soja OGM foi o custo de produção, que em muitas pesquisas se apresentou menor comparativamente a convencional. Assim como no milho, a soja apresentou empecilhos na introdução da biotecnologia, especialmente quanto ao aparecimento de plantas resistentes ao glifosato e à queda de produtividade. Nos EUA e no Brasil foram constatadas menores produtividades da soja OGM em relação à convencional. Quanto às plantas daninhas, algumas espécies possuem confirmação de resistência: C. canadensis (buva), C. bonariensis (buva), Lolium multiflorum (azevém), E. heterophylla (amendoim bravo) e Digitaria insularis (capim amargoso)
- Imprenta:
- ISBN: 9788598571089
- Source:
- Conference titles: Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural
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ABNT
ALVES, Lucilio Rogerio Aparecido et al. O estado da arte de liberações de tecnologias geneticamente modificadas de soja e milho no Brasil. 2012, Anais.. Brasília: SOBER, 2012. . Acesso em: 28 dez. 2025. -
APA
Alves, L. R. A., Lima, F. F. de, Ikeda, V. Y., Barros, G. S. 'A. de C., & Osaki, M. (2012). O estado da arte de liberações de tecnologias geneticamente modificadas de soja e milho no Brasil. In Agricultura e desenvolvimento rural com sustentabilidade. Brasília: SOBER. -
NLM
Alves LRA, Lima FF de, Ikeda VY, Barros GS'A de C, Osaki M. O estado da arte de liberações de tecnologias geneticamente modificadas de soja e milho no Brasil. Agricultura e desenvolvimento rural com sustentabilidade. 2012 ;[citado 2025 dez. 28 ] -
Vancouver
Alves LRA, Lima FF de, Ikeda VY, Barros GS'A de C, Osaki M. O estado da arte de liberações de tecnologias geneticamente modificadas de soja e milho no Brasil. Agricultura e desenvolvimento rural com sustentabilidade. 2012 ;[citado 2025 dez. 28 ] - Custo de produção e gestão operacionais das fazendas
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