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Comparação entre o comportamento de pericitos e células-tronco mesenquimais aplicados em um modelo murino de lesão em músculo esquelético (2012)

  • Authors:
  • Autor USP: FERREIRA, PRISCILLA CARNAVALE GOMES - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Subjects: CULTURA DE CÉLULAS; CÉLULAS-TRONCO; MIGRAÇÃO; BIOLUMINESCÊNCIA
  • Language: Português
  • Abstract: A ampla distribuição de células-tronco mesenquimais (MSCs) pelo organismo levou estudos recentes a postularem que os precursores quiescentes das MSCs in vivo sejam os pericitos (PCs). Entretanto, a efetiva semelhança no comportamento dessas células frente à situações de lesão in vivo ainda é alvo de investigações. Acredita-se que o efeito parácrino realizado por essas células constitui-se de quatro ações principais: trafica, imunomodulatória, cicatrizante e quimioatraente. Dentre elas, a capacidade de migração de MSCs para o local da lesão é considerada um dos mecanismos principais da ação terapêutica dessas células in vivo. PCs e MSCs expressam receptores que os permitem serem quimioatraídos por um conjunto de moléculas bioativas inflamatórias produzidas em altos nivele quando um cenário de lesão é estabelecido, para promoverem a recuperação tecidual. O presente trabalho teve por objetivo comparar o comportamento de PCs ‘3G5 POT. +’ cultivados com MSCs cultivadas quanto à habilidade de migração in vivo por meio da avaliação de parâmetros relacionados ao recrutamento e enxertia dessas células. Utilizando um modelo murino de lesão muscular periférica induzido por cardiotoxina e um método de rastreamento celular bioluminescente in vivo, os resultados demonstraram que PCs e MSCs transduzidos com o gene repórter da proteína luciferase não foram capazes de migrar para o local da lesão quando infundidos intravenosamente durante o período de análise, que compreendeu 60 dias. Entretanto, quando a habilidade de quimioatração celular foi avaliada in vitro em um ensaio de migração em membranas de transwell, PCs e MSCs migraram frente ao soro fetal bovino (FBS) e ao soro humano (SH), utilizados como quimioatraentes. Conclui-se que PCs e MSCs não são candidatos eficazes para estudos que envolvam migração in vivo a longas distancias, entretanto apresentam habilidade de migraçãoin vitro quando estimuladas por FBS e SH, provavelmente por meio da comunicação parácrina estabelecida entre os fatores solúveis nos quimioatraentes e PCs e MSCs
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 24.10.2012

  • How to cite
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    • ABNT

      FERREIRA, Priscilla Carnavale Gomes. Comparação entre o comportamento de pericitos e células-tronco mesenquimais aplicados em um modelo murino de lesão em músculo esquelético. 2012. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Ferreira, P. C. G. (2012). Comparação entre o comportamento de pericitos e células-tronco mesenquimais aplicados em um modelo murino de lesão em músculo esquelético (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Ferreira PCG. Comparação entre o comportamento de pericitos e células-tronco mesenquimais aplicados em um modelo murino de lesão em músculo esquelético. 2012 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Ferreira PCG. Comparação entre o comportamento de pericitos e células-tronco mesenquimais aplicados em um modelo murino de lesão em músculo esquelético. 2012 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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