Defeito ósseo mandibular em coelhos tratados com HA/TCPP versus osso autógeno (2012)
- Authors:
- USP affiliated authors: CESTARI, TÂNIA MARY - FOB ; TAGA, RUMIO - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: COELHOS; ENXERTO AUTÓGENO; OSSO E OSSOS (DEFEITO)
- Language: Português
- Abstract: Objetivos: Defeitos ósseos perenes são comuns na região maxilofacial, podendo ser resultantes de retirada de tumor, curetagem de cisto, múltiplas fraturas ou desbridamentos para tratamento de osteomielite crônica ou osteorradionecrose. O tratamento com enxerto ósseo autógeno ou biomaterial sintético é capaz de preencher o defeito e induzir a osteogênese[1,2]. O trabalho comparou clinicamente e radiograficamente o reparo de defeitos ósseos mandibulares de tamanho crítico tratados com uma nova cerâmica porosa de hidroxiapatita/fosfato tricálcio (HA/TCPp) com o enxerto autógeno. Métodos/Procedimentos: Defeitos ósseos bilaterais (13mm x 9mm) envolvendo ambas placas corticais do corpo da mandíbula foram feitos em 18 coelhos pesando em torno de 3,8 kg (Fig. 1A). Um dos defeitos foi preenchido com 400mm3 de HA/TCPp (Fig. 1C) e o defeito contralateral com 400mm3 de partículas de osso autógeno (Fig. 1B). Os defeitos foram recobertos com membranas de colágeno (Gen Derm®). As análises clínica e radiográfica foram realizadas 4, 8 e 12 semanas pós-cirurgia. Resultados: Clinicamente, os implantes ou enxertos foram bem aceitos e tolerados pelos animais, sem processo inflamatório sério ou resposta de rejeição. Radiograficamente (Fig. 2), entre 30 e 90 dias, a radiopacidade das partículas do enxerto autógeno diminuiu gradativamente devido a sua reabsorção e o defeito foi preenchido por osso neoformado. A radiodensidade dos grânulos de HA/TCPp manteve-se similar em todos os períodos. O aumento da radiodensidade ou formação óssea ocorreu em torno dos grânulos. No período de 90 dias, o contorno e o volume mandibular original foram restaurados em 50% dos defeitos em ambos os grupos. A menor cicatrização óssea estava associada com o extravasamento dos grânulos de HA/TCPp ou a intensa reabsorção do enxerto ósseo autógenoConclusões HA/TCPp é biocompatível e possui capacidade de estimulação osteogênica podendo funcionar como suporte para a neoformação óssea, embora em um ritmo mais lento que o enxerto ósseo autógeno em defeitos mandibulares
- Imprenta:
- Publisher: Universidade de São Paulo
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2012
- Source:
- Título do periódico: Resumos
- Conference titles: Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo - SIICUSP
-
ABNT
SANTOS, Paula S. et al. Defeito ósseo mandibular em coelhos tratados com HA/TCPP versus osso autógeno. 2012, Anais.. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2012. . Acesso em: 19 set. 2024. -
APA
Santos, P. S., Martins, R., Cestari, T. M., & Taga, R. (2012). Defeito ósseo mandibular em coelhos tratados com HA/TCPP versus osso autógeno. In Resumos. São Paulo: Universidade de São Paulo. -
NLM
Santos PS, Martins R, Cestari TM, Taga R. Defeito ósseo mandibular em coelhos tratados com HA/TCPP versus osso autógeno. Resumos. 2012 ;[citado 2024 set. 19 ] -
Vancouver
Santos PS, Martins R, Cestari TM, Taga R. Defeito ósseo mandibular em coelhos tratados com HA/TCPP versus osso autógeno. Resumos. 2012 ;[citado 2024 set. 19 ] - Avaliação morfométrica do volume total de tecido ósseo neoformado durante o processo de reparo alveolar pós-exodontia com uso de AINE seletivo para COX-2
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