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Doppler venoso fetal na insuficiência placentária: relação com o pH no nascimento (2012)

  • Authors:
  • Autor USP: ORTIGOSA, CRISTIANE - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MOG
  • Subjects: ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER; ANÓXIA; FÍGADO (IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA)
  • Keywords: Circulação hepática; Fetal hypoxia; Hipoxia fetal; Insuficiência placentária; Liver circulation; Placental insufficiency; Ultrasonography Doppler; Umbilical veins; Veias umbilicais
  • Language: Português
  • Abstract: OBJETIVO: O presente estudo, realizado em gestantes de alto risco com diagnóstico de insuficiência placentária, tem como objetivo avaliar o fluxo sanguíneo fetal na veia portal esquerda (VPE), veia umbilical (VU) e ducto venoso (DV), e estabelecer quais parâmetros associam-se com a acidemia fetal no nascimento. MÉTODO: Pesquisa prospectiva envolvendo 58 gestantes, classificadas segundo a presença ou ausência do diagnóstico de acidemia no nascimento, de acordo com o pH no sangue da artéria umbilical, constituindo-se de: Grupo I: 26 casos (acidemia– pH<7,20) e Grupo II: 32 casos (pH normal– pH≥7,20). Foram excluídos da pesquisa os casos com diagnóstico pós-natal de anomalia do RN e aqueles em que não se obteve a mensuração do pH no nascimento. As seguintes variáveis dopplervelocimétricas da VPE e VU foram comparadas entre os grupos: escore-zeta da TAMxV (time averaged maximum velocity) (cm/s), Q/Kg (fluxo sanguíneo por Kg de peso fetal) (ml/min/kg) e presença de pulsatilidade; e o escore-zeta do índice de pulsatilidade para veias (IPV) do DV. RESULTADOS: O escore-zeta da TAMxV (rho=0,392, P=0,002) e o Q/Kg da VPE (rho=0,274, P=0,037), o escore-zeta do IPV do DV (rho=-0,377, P=0,004) e o Q/Kg da VU (rho=0,261, P=0,048) apresentaram correlação significativa com o pH no nascimento. Realizando-se a análise de regressão logística multivariada, as variáveis independentes que restaram no modelo final para a ocorrência de acidemia no nascimento (pH<7,20) foram: escore-zeta da TAMxV da VPE (OR=0,41; IC95% 0,25 a 0,71; P=0,001) e fluxo reverso na VPE (OR=0,004; IC95% 0,00 a 0,15; P=0,003), ambas demonstrando efeito protetor para acidemia. Com o presente modelo, constatou-se que 74,1% dos casos são corretamente classificados para acidemia no nascimento. CONCLUSÕES: pela análise do Doppler venoso fetal na insuficiência placentária constatou-se que a acidemia no nascimento (pH<7,20) está associada de forma independente com o fluxoreverso na VPE e com o escore-zeta da TAMxV da VPE, ambos demonstrando efeito protetor com redução do risco para a acidemia
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 18.04.2012
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      ORTIGOSA, Cristiane. Doppler venoso fetal na insuficiência placentária: relação com o pH no nascimento. 2012. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-10072012-161319/. Acesso em: 16 maio 2025.
    • APA

      Ortigosa, C. (2012). Doppler venoso fetal na insuficiência placentária: relação com o pH no nascimento (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-10072012-161319/
    • NLM

      Ortigosa C. Doppler venoso fetal na insuficiência placentária: relação com o pH no nascimento [Internet]. 2012 ;[citado 2025 maio 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-10072012-161319/
    • Vancouver

      Ortigosa C. Doppler venoso fetal na insuficiência placentária: relação com o pH no nascimento [Internet]. 2012 ;[citado 2025 maio 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-10072012-161319/

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