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Avaliação da relação entre circunferência abdominal e altura como preditora de risco cardiometabólico em crianças de 6 a 10 anos (2012)

  • Authors:
  • Autor USP: KUBA, VALESCA MANSUR - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MPE
  • Subjects: CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL; ÍNDICE DE MASSA CORPORAL; OBESIDADE; ANTROPOMETRIA
  • Keywords: Anthropometry; Body mass index; Cardiovascular risk; Centers for Disease Control and Prevention; Centers for Disease Control and Prevention; Insulin resistance; Obesity; Organização Mundial da Saúde; Relação entre circunferência abdominal e altura; Resistência insulínica; Risco cardiovascular; Waist-to-height ratio; World Health Organization
  • Language: Português
  • Abstract: Os objetivos do estudo foram correlacionar a razão entre a circunferência abdominal e altura (CA/A) e o índice de massa corpórea (IMC) com as variáveis cardiometabólicas e inflamatórias em escolares de seis a 10 anos; avaliar a frequência de sobrepeso/obesidade e alterações cardiometabólicas e comparar o desempenho dos referenciais de índice de massa corpórea (IMC) do Centers for Disease Control and Prevention 2000 (CDC) e Organização Mundial de Saúde 2007 (OMS) no diagnóstico de sobrepeso/obesidade e alterações cardiometabólicas. Métodos: estudo de corte transversal, que incluiu 175 crianças, provenientes do Centro de Referência para Tratamento da Criança e do Adolescente (CRTCA), em Campos, Rio de Janeiro. As crianças foram divididas segundo os escores z do CDC e OMS em: não obesas (z do IMC 1). As variáveis cardiometabólicas analisadas foram: pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), glicose, lipoproteínas de baixa e alta densidades (LDL e HDL, respectivamente), triglicerídeos (TG), HOMA-IR. Como variáveis inflamatórias, analisamos proteína C reativa ultra-sensível (PCR) e leucometria. Resultados: a média da CA/A do grupo sobrepeso/obesidade foi maior que a do não obeso (0,58 ± 0,007 e 0,45 ± 0,004, respectivamente, p< 0,0001). Houve correlação significativa da CA/A com os escores z do IMC (r = 0,88, p < 0,0001), PAS (r= 0,51, p<0,0001), PAD (r= 0,49, p<0,0001), HOMA-IR (r=0,83, p<0,0001), HDL (r = -0,28, p< 0,0002), TG (r= 0,26, p<0,0006), LDL (r= 0,25, p<0,0008) e PCR (r= 0,51, p<0,0001). Contudo, a CA/A não se correlacionou com glicemia nem leucócitos. A sensibilidade da CA/A se equivaleu à do IMC no diagnóstico das alterações cardiometabólicas. A sensibilidade mais elevada da CA/A foi para o diagnóstico de alteração da PAS (80,0 %), PAD (76,6%) e HOMA-IR (92,6%). O ponto de corte superior a 0,47 foi sensível para o diagnóstico de resistência insulínica, mas acima de 0,50, para osdemais distúrbios cardiometabólicos. A frequência de sobrepeso/obesidade nos escolares foi igual a 49,7%. Com exceção de hipertrigliceridemia, todas as outras alterações cardiometabólicas foram mais frequentes no grupo sobrepeso/obesidade (aumento de PA, p<0,0001; glicemia de jejum alterada, p < 0,0048; aumento de LDL, p< 0,015 e redução do HDL, p<0,0001). O referencial da OMS 2007 reclassificou 11 crianças a mais como obesas que o CDC, que apresentaram médias de escores z de PAS (1,71 ± 1,54), PAD (2,64 ± 1,83) e HOMA-IR (1,84 ± 0,98) semelhantes às médias das obesas (PAS = 1,25 ± 2,04; PAD = 1,94 ± 1,19 e HOMA-IR = 2,09 ± 1,12), mas superiores às médias das classificadas como sobrepeso (PAS = 0,49 ± 1,34, p < 0,023; PAD = 1,45 ± 0,97, p < 0,04 e HOMA-IR = 1,24 ± 0,67, p < 0,04 ). Conclusões: a razão CA/A foi tão sensível quanto IMC da OMS 2007 no diagnóstico do risco cardiometabólico e inflamatório. O referencial da OMS 2007 foi o mais sensível não só para o rastreamento de sobrepeso/obesidade, como também para pressão arterial elevada e resistência insulínica, em escolares de seis a 10 anos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 09.02.2012
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      KUBA, Valesca Mansur. Avaliação da relação entre circunferência abdominal e altura como preditora de risco cardiometabólico em crianças de 6 a 10 anos. 2012. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-25042012-102817/. Acesso em: 19 set. 2024.
    • APA

      Kuba, V. M. (2012). Avaliação da relação entre circunferência abdominal e altura como preditora de risco cardiometabólico em crianças de 6 a 10 anos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-25042012-102817/
    • NLM

      Kuba VM. Avaliação da relação entre circunferência abdominal e altura como preditora de risco cardiometabólico em crianças de 6 a 10 anos [Internet]. 2012 ;[citado 2024 set. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-25042012-102817/
    • Vancouver

      Kuba VM. Avaliação da relação entre circunferência abdominal e altura como preditora de risco cardiometabólico em crianças de 6 a 10 anos [Internet]. 2012 ;[citado 2024 set. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-25042012-102817/

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