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Biomassa combustível em campo sujo no entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil (2011)

  • Authors:
  • Autor USP: PIVELLO, VANIA REGINA - IB
  • Unidade: IB
  • Subjects: CERRADO; FOGO; VEGETAÇÃO; CONSERVAÇÃO BIOLÓGICA; BIOMASSA
  • Language: Português
  • Abstract: A Chapada Diamantina é uma região montanhosa de interesse especial para conservação, pois possui elevada biodiversidade e é sujeita a incêndios frequentes, cujos efeitos ainda não estão bem avaliados. O presente estudo objetivou quantificar a biomassa vegetal aérea em campo sujo, dois anos após um incêndio, e avaliar se esse período permite acúmulo suficiente de biomassa para a queima dessa vegetação, e em caso positivo, estimar a proporção de biomassa consumida pelo fogo. Visou também caracterizar a composição de famílias de plantas vasculares e a distribuição vertical do combustível. O campo sujo situa-se na Área de Proteção Ambiental Marimbus-Iraquara, circundante ao Parque Nacional da Chapada Diamantina, representando um encrave de fitofisionomias de cerrado sensu lato dentro do bioma Caatinga. A amostragem no campo sujo foi estratificada em áreas de campo sem arbustos e árvores (C), em manchas de arbustos e arvoretas (AA) e em áreas sem arbustos e árvores, mas com subarbustos (S), utilizando-se 20 parcelas de 1m x 1m, nas quais foram determinadas as porcentagens de cobertura e alturas das morfoespécies, discernidas em famílias de plantas. A biomassa vegetal aérea foi coletada em 10 parcelas, separando-se entre fina (até 0,3cm de diâmetro) e grossa (mais de 0,3cm de diâmetro). Após isso, foram realizadas duas queimadas experimentais, coletando-se a biomassa aérea restante nas outras 10 parcelas. Análises de variância foram utilizadas para as comparações. A biomassa em C foi 491,6g m-2, em S 530g m-2 e em AA 1.395,3g m-2. A biomassa fina é contínua e essencialmente constituída de plantas da família Poaceae, sendo em grande parte consumida pelas queimadas (95 a 97%), enquanto que a maior parte do combustível grosso não foi consumida, constituído principalmente de plantas da família Fabaceae nas manchas de arbustos e arvoretas, mais altase heterogêneas. A alta inflamabilidade do campo sujo estudado e a curta distância deste ao Parque Nacional Chapada Diamantina demonstram a necessidade da inclusão das áreas campestres circundantes nas ações de combate e prevenção de incêndios nessa região
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    • ABNT

      CONCEIÇÃO, Abel Augusto e PIVELLO, Vânia Regina. Biomassa combustível em campo sujo no entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Biodiversidade Brasileira, v. 1, n. 2, p. 146-160, 2011Tradução . . Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/BioBR/article/view/112. Acesso em: 05 nov. 2024.
    • APA

      Conceição, A. A., & Pivello, V. R. (2011). Biomassa combustível em campo sujo no entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Biodiversidade Brasileira, 1( 2), 146-160. Recuperado de http://www.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/BioBR/article/view/112
    • NLM

      Conceição AA, Pivello VR. Biomassa combustível em campo sujo no entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil [Internet]. Biodiversidade Brasileira. 2011 ; 1( 2): 146-160.[citado 2024 nov. 05 ] Available from: http://www.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/BioBR/article/view/112
    • Vancouver

      Conceição AA, Pivello VR. Biomassa combustível em campo sujo no entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil [Internet]. Biodiversidade Brasileira. 2011 ; 1( 2): 146-160.[citado 2024 nov. 05 ] Available from: http://www.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/BioBR/article/view/112


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