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Zona de contato secundário: simpatria entre duas espécies de Drosophila (2011)

  • Authors:
  • Autor USP: BIZZO, LUIS EDUARDO MAESTRELLI - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 592
  • Subjects: DROSOPHILA; ECOLOGIA; MORFOMETRIA; GENÉTICA ANIMAL
  • Language: Português
  • Abstract: Foram coletados 613 espécimes machos de southem D. serido e D. antonietae e outros 5619 indivíduos de oito espécies de drosofilideos emergirem dos cladódios amestrados. Na zona de contato, southern D. sendo foi mais abundante que D. antonietae em todos os seis periodos de coleta e também nas localidades onde ocorre o cacto Opuntia monacantha. As duas espécies utilizam os dois cactos (Cereus hildmannianus e O. monacantha) como substrato larval, porém apenas em quatro cladódios ocorreram as duas espécies de moscas ao mesmo tempo. Os dados demonstram ampla sobreposição de nicho trafico e temporal entre southem D. serido e D. antonietae, e uma diferenciação no nicho espacial, o que sugere que a distribuição dos cactos seja um fator importante na manutenção desta zona de contato. Os caracteres morfológicos, asas e edeagos, foram analisados por morfometria geométrica e não mostram evidencias de deslocamento de caracteres, o que sugere que não ocorreu forte seleção contra a hibridização entre southem D. serido e D. antonietae. A análise em conjunto dos quatro marcadores utilizados (aloenzima, asa, edeago e DNA microssatélite) aponta sinais de introgressão entre as duas espécies. Ao contrário de muitos estudos com insetos, nestas duas espécies, o edeago demonstrou ter um crescimento isométrico em relação à asa, o que reforça a hipótese de seleção sexual antagonista na evolução genital de Drosophila. Os marcadores morfológicos também demonstraram grande variação sazonal de forma e tamanho em southem D. serido, e que individuos das localidades distantes da zona de cantata (Penha e Laguna) são diferentes dos encontrados na ilha de Santa Catarina. Uma amostra dos indivíduos de southem D. serido que emergiu dos cactos forneceu a primeira evidencia de campo que C. hildmannianus é um cacto menos nutritivo ou mais estressante para Drosophila, e que a forma da asa pode ser influenciada pelo cactohospedeiro. Análises de modelagem de distribuição de espécies superem que esta zona de simpatria está restrita a uma região de cerca de 80 a 100 km no sentido norte-sul, no litoral de Santa Catarina, e levantam a possibilidade de haver uma segunda área de contato, menor, junto ao limite com o Rio Grande do Sul
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 05.12.2011

  • How to cite
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    • ABNT

      BIZZO, Luís Eduardo Maestrelli. Zona de contato secundário: simpatria entre duas espécies de Drosophila. 2011. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Bizzo, L. E. M. (2011). Zona de contato secundário: simpatria entre duas espécies de Drosophila (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Bizzo LEM. Zona de contato secundário: simpatria entre duas espécies de Drosophila. 2011 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Bizzo LEM. Zona de contato secundário: simpatria entre duas espécies de Drosophila. 2011 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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