O uso do genograma para caracterização da rede e do apoio social intrafamiliar de cuidadores familiares de pacientes com perdas funcionais e dependência (2011)
- Authors:
- Autor USP: OLIVEIRA, MARIA AMELIA DE CAMPOS - EE
- Unidade: EE
- Subjects: CUIDADORES; PACIENTE ESPECIAL; CUIDADOS DOMICILIARES DE SAÚDE; FAMÍLIA; APOIO SOCIAL
- Language: Português
- Abstract: Denomina-se rede social o grupo de pessoas com as quais o indivíduo mantém contato ou alguma forma de vínculo social; apoio social refere-se à dimensão funcional ou qualitativa da rede social e o grau de satisfação de um indivíduo com suas relações, que pode estar ligada a diferentes funções, como apoio emocional, material e de informação. A família é a principal organização social promotora de apoio e é nela que se estabelecem as principais relações de cuidado. O apoio social é de fundamental importância para a pessoa com perdas funcionais e dependência e seu cuidador. Não raro, o cuidador é o principal responsável pelo cuidado ao familiar enfermo, o que leva a se afastar de sua rede social. Além do isolamento social, o cuidador enfrenta sobrecarga, alterações na qualidade de vida e doenças em decorrência do cuidar. Objetivo: identificar e descrever o apoio social intrafamiliar de cuidadores familiares de pacientes com perdas funcionais e dependência atendidos por um Serviço de Assistência Domiciliária (AD) localizado na região sul da capital paulista. Método: trata-se de estudo exploratório, transversal, de abordagem quantitativa, com uma amostra de conveniência, composta por 60 cuidadores familiares que exerciam o cuidado há mais de três meses, entrevistados no período de abril a julho de 2011O genograma foi o instrumento utilizado para a coleta de dados. Os dados obtidos foram analisados descritivamente, através do programa Excel para Windows 7. Resultados: a maior parte dos cuidadores era do sexo feminino (96,7%), com idade média de 54,6 anos, casadas (58,3%), cujo grau de parentesco como o paciente era de filha (38,4%) ou esposa (25,0%). A maior parte (64,1%) referiu relações de proximidade com os demais membros da família. Predominaram famílias estendidas (51,7%) em que a idade média dos integrantes foi de 50,1 anos. O número médio de pessoas que dividiam o mesmo domicílio foi quatro. Conclusão: o genograma demonstrou ser um instrumento útil para retratar a rede de apoio intrafamiliar, identificar as características dos membros da família e a dinâmica familiar. Também demonstrou ser um facilitador na abordagem das famílias, favorecendo a criação de vínculo entre os profissionais de saúde e a família, podendo ser útil na elaboração de um plano de intervenção de enfermagem apropriado às necessidades do grupo familiar
- Imprenta:
- Source:
- Título do periódico: Pôster
- Conference titles: Simpósio Internacional de Políticas e Práticas em Saúde Coletiva na Perspectiva da Enfermagem
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ABNT
SANTIAGO, Caroline Nunes e YAMASHITA, Cintia Hitomi e OLIVEIRA, Maria Amélia de Campos. O uso do genograma para caracterização da rede e do apoio social intrafamiliar de cuidadores familiares de pacientes com perdas funcionais e dependência. 2011, Anais.. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2011. . Acesso em: 20 abr. 2024. -
APA
Santiago, C. N., Yamashita, C. H., & Oliveira, M. A. de C. (2011). O uso do genograma para caracterização da rede e do apoio social intrafamiliar de cuidadores familiares de pacientes com perdas funcionais e dependência. In Pôster. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo. -
NLM
Santiago CN, Yamashita CH, Oliveira MA de C. O uso do genograma para caracterização da rede e do apoio social intrafamiliar de cuidadores familiares de pacientes com perdas funcionais e dependência. Pôster. 2011 ;[citado 2024 abr. 20 ] -
Vancouver
Santiago CN, Yamashita CH, Oliveira MA de C. O uso do genograma para caracterização da rede e do apoio social intrafamiliar de cuidadores familiares de pacientes com perdas funcionais e dependência. Pôster. 2011 ;[citado 2024 abr. 20 ] - A institucionalização e o desenvolvimento da enfermagem no Brasil frente ás politicas de saúde
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