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Mediação da resposta febril induzida pela injeção de Staphylococcus aureus em ratos (2010)

  • Authors:
  • Autor USP: MARTINS, JULIANO MANVAILER - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RFA
  • Subjects: FEBRE; STAPHYLOCOCCUS; PROSTAGLANDINAS; ANTIPIRÉTICOS
  • Language: Português
  • Abstract: Vários estudos demonstram que a parede celular de Staphylococcus aureus (S.aureus), bem como as suas toxinas induzem febre em várias espécies. Além disso, estudo realizado em nosso laboratório demonstrou que a injeção intraperitoneal (i.p.) de S. aureus vivo, na dose de ‘10 POT. 13’ UFC / cavidade, induz resposta febril em ratos. Entretanto, esta resposta frente à infecção por S. aureus ainda não foi caracterizada. Assim, o presente estudo investigou a mediação da resposta febril induzida pela injeção sistêmica de S. aureus vivo (ATCC 25923) em ratos. A injeção i.p. de S. aureus (’10 POT. 10’ ou 2 x ’10 POT. 10’ UFC / cavidade) induziu um aumento significativo da temperatura corporal de longa duração. A dose efetiva de ’10 POT. 10’ UFC / cavidade foi escolhida para os demais experimentas. O aumento da temperatura corporal induzido por esta bactéria constitui febre e não hipertermia, pois foi acompanhado de redução da temperatura da pele da cauda dos animais, indicativo de vasoconstrição periférica, bem como de redução do indico de perda de calor (IPC). A febre produzida pelo S. aureus foi inibida pelo pré-tratamento com celecoxibe (2,5 mg/kg; p.o., 30 min antes) e apenas reduzida pelo pré-tratamento com dipirona (120 mg/kg, i.p., 30 min antes). Por outro lado, a indometacina (2,0 mg/kg, ip, 30 min antes) não foi capaz de alterar a febre induzida por esta bactéria. Nesse sentido, verificou-se também que o S. aureus induziu um aumento dos niveis de ‘PGE IND. 2’ no CSF e no hipotálamo, os quais foram reduzidos pelo pré-tratamento com celecoxibe ou indometacina. Diferentemente, a dipirona reduziu os níveis deste prostanóide somente no CSF, não alterando os do hipotálamo. Além disso, foi demonstrado que a febre induzida pelo S. aureus foi reduzida pelo pré-tratamento com anti-MIP-l‘alfa’ (i.c.v.) e met-RANTES (i.v.) e também pelo póstratamento com DALBK (i.c.v.), não sendoalterada pelo pré-tratamento i.c.v. com anti-ILó, IL-lra, rsTNF, anti-CINC, BQ-123, BQ-788, ‘alfa’-helical ‘CRF IND. 9-41’ e ALBK. Verificamos também que o S. aureus induz aumento significativo, dependente do tempo, dos niveis da quimiocina RANTES no exsudato peritoneal. Estes resultados fornecem a primeira descrição da febre experimental induzida pela inoculação de S. aureus vivo em ratos, que se mostrou suscetivel ao celecoxibe e à dipirona, mas não à indometacina. Estes dados, juntamente com os resultados que evidenciam a participação das quimiocinas RANTES e MIP-l‘alfa’ e da BK por receptores do tipo ‘B IND. 1’ na resposta febril induzida pelo S. aureus (’10 POT. 10’ UFC / cavidade) demonstram que esta resposta apresenta uma via dependente da síntese de ‘PGE IND. 2’ e outra independente de ‘PGE IND. 2’
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 15.12.2010

  • How to cite
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    • ABNT

      MARTINS, Juliano Manvailer. Mediação da resposta febril induzida pela injeção de Staphylococcus aureus em ratos. 2010. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Martins, J. M. (2010). Mediação da resposta febril induzida pela injeção de Staphylococcus aureus em ratos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Martins JM. Mediação da resposta febril induzida pela injeção de Staphylococcus aureus em ratos. 2010 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Martins JM. Mediação da resposta febril induzida pela injeção de Staphylococcus aureus em ratos. 2010 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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