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Força muscular respiratória e efeitos do Flutter VRP1 em pacientes com bronquiectasia (2010)

  • Authors:
  • Autor USP: LISBÔA, ROBERTA MARQUES - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RAL
  • Subjects: BRONCOPATIAS; PULMÃO; REABILITAÇÃO
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: A bronquiectasia é uma doença caracterizada por inflamação, dilatação, hipersecretividade e uma lesão obstrutiva dos pulmões. Os acúmulos de sacreções associados às alterações no parênquima pulmonar interferem na mecânica ventilatória, diminuindo os volumes e capacidades pulmonares, devido à hiperinsuflação dinâmica, que promove uma sobrecarga à musculatura respiratório, o que gera fadiga dos músculos. A força muscular respiratório é mensurada através das medidas de pressão inspiratória máxima (Plmáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx). Os músculos respiratórios podem ser treinados visando o aumento da força e endurance, através da reabilitação pulmonar realizada pela fisioterapia. A fisioterapia respiratório utiliza recursos que removem as secreções das vias aéreas, diminuem a obstrução e melhoram a ventilação pulmonar e as trocas gasosas. O Flutter VRP1 é um equipamento que combina duas técnicas: oscilações de alta freqüência, coadjuvantes no tratamento e prevenção do colapso alveolar e na eliminação das secreções pulmonares e pressão expiratória positiva (PEP) que promove uma resistência com baixa carga durante a expiração. Objetivo: Avaliar a força muscular respiratório antes e após terapia com Flutter VRP1 como um exercício com baixa resistência expiratória, em pacientes portadores de bronquiectasia. Metodologia: Foram avaliados 37 pacientes e 9 pacientes participaram dos protocolos, em estudo randomizado e cruzado. Protocolo 1: terapia com Flutter VRP1 X SHAM. Protocolo 2: Flutter VRP1 XPEP durante 30 minutos, por 4 semanas de tratamento e 1 semana de “wash-out”, seguida de mais 4 semanas com a outra modalidade. Resultados: Avaliação: a média dos valores absolutos de Plmáx obtido pelos homens foi de -89,47 (±29,88) cm‘H IND. 2’O e os previsto pela equação de Black e Hyatt (BH) foi -112,81 (±7,31)cm‘H IND. 2’O e por Neder et al. (N) -111,39 (±10,64) cm‘H IND. 2’O. A média dos valores de Plmáx obtidas pelas mulheres foi de -76,20 (±24,56) cm‘H IND. 2’O e o previsto pela equação de BH foi -78,22 (±9,07) cm‘H IND. 2’O e por N -85,63 (±8,72) cm‘H IND. 2’O. A média da PEmáx obtida pelos homens foi de 121,53 (±33,70) cm‘H IND. 2’O e o previsto pela equação de BH foi 211,47 (±13,70) cm‘H IND. 2’O e por N 120,85 (±10,77) cm‘H IND. 2’O. A média da PEmáx obtida pelas mulheres foi de 88,70 (±25,10) cm‘H IND. 2’O e o previsto pela equação de BH foi 143,21 (±9,43) cm‘H IND. 2’O e por N 84,76 (±10,85) cm‘H IND. 2’O. Protocolo 1: A média dos valores obtidas pelo grupo (homens e mulheres) foi: Avaliação (Plmáx -90,9 cm‘H IND. 2’O e PEmáx 118,5 cm‘H IND. 2’O), após quatro semanas de terapia com Flutter VRP1(Plmáx -87,32 cm‘H IND. 2’O e PEmáx 118,29 cm‘H IND. 2’O) ou Sham (Plmáx -92,11 cm‘H IND. 2’O e PEmáx 125,65 cm‘H IND. 2’O). Protocolo 2: A média dos valores obtidas pelo grupo foi: Avaliação (Plmáx 89,92 cm‘H IND. 2’O e PEmáx 116,75 cm‘H IND. 2’O), após quatro semanas de terapia com Flutter (Plmáx -95,59 cm‘H IND. 2’O e PEmáx 111,84 cm‘H IND. 2’O) ou PEP (Plmáx -91,42 cm‘H IND. 2’O e PEmáx 115,84 cm‘H IND. 2’O). Conclusão: Os pacientes com bronquiectasia apresentam a força dos músculos respiratórios preservada, mesmo aqueles com presença de dispnéia e expectoração.O exercicio com Flutter VRP1 realizado de modo não forçado não altera a força dos músculos respiratórios. Novos estudos devem ser realizados com os pacientes com bronquiectasia, relacionados ao treinamento muscular respiratório e a reabilitação pulmonar
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.10.2010

  • How to cite
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    • ABNT

      LISBOA, Roberta Marques. Força muscular respiratória e efeitos do Flutter VRP1 em pacientes com bronquiectasia. 2010. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. . Acesso em: 20 abr. 2024.
    • APA

      Lisboa, R. M. (2010). Força muscular respiratória e efeitos do Flutter VRP1 em pacientes com bronquiectasia (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Lisboa RM. Força muscular respiratória e efeitos do Flutter VRP1 em pacientes com bronquiectasia. 2010 ;[citado 2024 abr. 20 ]
    • Vancouver

      Lisboa RM. Força muscular respiratória e efeitos do Flutter VRP1 em pacientes com bronquiectasia. 2010 ;[citado 2024 abr. 20 ]

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