Artigo de periodico

Resistência à insulina em mulheres com síndrome dos ovários policísticos modifica fatores de risco cardiovascular (2009)

• Authors:
  • Martins, Wellington de Paula
  • Soares, Gustavo Mafaldo
  • Vieira, Carolina Sales
  • Reis, Rosana Maria dos
  • Sá, Marcos Felipe Silva de
  • Ferriani, Rui Alberto
• USP affiliated authors: SÁ, MARCOS FELIPE SILVA DE - FMRP ; FERRIANI, RUI ALBERTO - FMRP ; REIS, ROSANA MARIA DOS - FMRP
• Unidade: FMRP
• DOI: 10.1590/s0100-72032009000300002
• Subjects: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO; DOENÇAS CARDIOVASCULARES; INSULINA (RESISTÊNCIA)
• Language: Português
• Abstract: OBJETIVO: avaliar se a presença de resistência à insulina (RI) modifica fatores de risco cardiovascular em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: estudo transversal no qual 60 mulheres com SOP, com idade entre 18 e 35 anos e sem uso de hormônios, foram avaliadas. A RI foi avaliada por meio do quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI). RI foi definida como QUICKI \2018< OU \2013\20180,33. As seguintes variáveis foram comparadas entre o grupo com e sem RI: antropométricas (peso, altura, circunferência da cintura, pressão arterial e frequência cardíaca), laboratoriais (homocisteína, interleucina-6, fator de necrose tumoral-\2018alfa\2019, testosterona, fração de androgênios livre, colesterol total e frações, triglicerídeos, proteína C reativa e insulina, glicose) e ultrassonográficas (distensibilidade e espessura íntima-média da carótida e dilatação mediada por fluxo da artéria braquial). RESULTADOS: Dezoito mulheres (30%) apresentaram RI. As mulheres com RI, comparadas às sem RI, apresentaram diferenças significativas nos seguintes marcadores antropométricos (SOP com RI e sem RI respectivamente): índice de massa corporal (35,5\2019+ OU \2013\20185,6 versus 23,9\2019+ OU \2013\20184,8 \2018kg/m. POT.2\2019, p<0,01;), cintura (108,1\2019+ OU \2013\201811,53 versus 79,5\2019+ OU \2013\201811,1 cm, p<0,01) e pressão arterial sistólica (128,0 \2018+ OU \2013\201810,8 versus 114,0\2019 + OU \2013\20188,9 mmHg, p<0,01) e pressão arterial diastólica (83,6 \2018+ OU \2013\20189,6 versus 77,0 \2018 + OU \2013\20187,5 mmHg, p=0,01). Também foram observadas diferenças significativas nos seguintes marcadores laboratoriais: triglicerídeos (120,0 \2018+ OU \2013\201856,5 versus 77,7 \2018+ OU \2013\201853,4 mg/dL, p=0,01), HDL (43,06 \2018+ OU \2013\20186,3 versus 40,4 \2018+ OU \2013\201810,8, p=0,01) e proteína C reativa (7,9\2019 + OU \2013\201810,5 mg/L versus 2,6\2019 + OU \2013\20183,2 mg/L, p<0,01(28,0 \2018+ OU \2013\201818,1 versus 5,3\2019+ OU \2013\20182,4 \2018mu\2019U/mL, p<0,01) e glicose (93,5\2019+ OU \2013\201810,0 versus 87,5\2019+ OU \2013\20188,7 mg/dL, p=0,02). Adicionalmente, dois dos três marcadores ultrassonográficos de risco cardiovascular também foram diferentes entre os grupos: distensibilidade carotídea (0,24\2019+ OU \2013\20180,05 versus 0,30\2019 + OU \2013\20180,08 \2018mmHg. POT.1\2019, p<0,01) e espessura íntima-média da carótida (0,52\2019+ OU \2013\20180,08 versus 0,43\2019 + OU \2013\201C0,09 mm, p<0,01). Além disso, a proporção de síndrome metabólica foi maior nas mulheres com RI (nove casos=50% versus três casos=7,1%, p<0,01). CONCLUSÕES: mulheres com SOP e RI apresentam diferenças significativas em vários marcadores ultrassonográficos, séricos e antropométricos que apontam para uma elevação no risco cardiovascular, quando comparadas a mulheres com SOP sem RI. Diante desses dados, a determinação sistemática da avaliação de RI em mulheres com SOP pode ajudar a identificar pacientes de risco cardiovascular
• Imprenta:
  • Publisher place: Rio de Janeiro
  • Date published: 2009
• Source:
  • Título do periódico: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
  • ISSN: 0100-7203
  • Volume/Número/Paginação/Ano: v. 31, n. 3, p. 111-116, 2009

Informações sobre o DOI: 10.1590/s0100-72032009000300002 (Fonte: oaDOI API)
• Este periódico é de acesso aberto
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• Cor do Acesso Aberto: gold
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• ABNT

  MARTINS, Wellington de Paula et al. Resistência à insulina em mulheres com síndrome dos ovários policísticos modifica fatores de risco cardiovascular. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 31, n. 3, p. 111-116, 2009Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0100-72032009000300002. Acesso em: 18 abr. 2024.

• APA

  Martins, W. de P., Soares, G. M., Vieira, C. S., Reis, R. M. dos, Sá, M. F. S. de, & Ferriani, R. A. (2009). Resistência à insulina em mulheres com síndrome dos ovários policísticos modifica fatores de risco cardiovascular. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 31( 3), 111-116. doi:10.1590/s0100-72032009000300002

• NLM

  Martins W de P, Soares GM, Vieira CS, Reis RM dos, Sá MFS de, Ferriani RA. Resistência à insulina em mulheres com síndrome dos ovários policísticos modifica fatores de risco cardiovascular [Internet]. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009 ; 31( 3): 111-116.[citado 2024 abr. 18 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s0100-72032009000300002

• Vancouver

  Martins W de P, Soares GM, Vieira CS, Reis RM dos, Sá MFS de, Ferriani RA. Resistência à insulina em mulheres com síndrome dos ovários policísticos modifica fatores de risco cardiovascular [Internet]. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009 ; 31( 3): 111-116.[citado 2024 abr. 18 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s0100-72032009000300002

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