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Desenvolvimento de técnicas de imunoensaio para detecção de microcistina em amostras ambientais (2009)

  • Authors:
  • Autor USP: ANJOS, FABYANA MARIA DOS - FCF
  • Unidade: FCF
  • Sigla do Departamento: FBC
  • Subjects: POLUIÇÃO AMBIENTAL; ANTICORPOS MONOCLONAIS; PEPTÍDEOS; HIBRIDOMAS; ELISA; IMUNOENSAIO
  • Language: Português
  • Abstract: A contaminação da água para consumo humano por toxinas produzidas por cianobactérias é um problema de saúde pública e das autoridades em todo o mundo. Microcistina-LR (MCLR) é uma cianotoxina heptapeptídica cíclica que inibe as proteínas fosfatases PP1 E PP2A nos hepatócitos. Microcistinas são produzidas por diversos gêneros de cianobactérias e mais de 70 variações estruturais têm sido caracterizadas em florações naturais. Por serem haptenos, as microcistinas são incapazes de induzir uma resposta imune em animais. Conseqüentemente, foi necessário aplicar métodos de conjugação envolvendo a adição de uma proteína carreadora, mcKLH (cationized Keyhole Limpet Hemocyanin). Portanto, o objetivo inicial desta tese foi o de obter anticorpos monoclonal (em camundongos) e policlonal (em coelho) anti- MCLR. Com relação ao anticorpo monoclonal foram obtidos 9 hibridomas ('k IND.2' 9, 'k IND.2' 10, 'k IND.3' 17, 'k IND.2' 48, 'k IND. 2' 84, 'k IND.2' 90, 'k IND.2' 161, 'k IND.2' 226, 'k IND.2' 232), sendo que apenas 5 se mostraram estáveis ('k IND.2' 9, 'k IND. 3' 17, 'k IND.2' 48, 'k IND. 2' 84, 'k IND.2' 232). Estes foram selecionados para serem isotipados, expandidos em líquido ascítico, purificados em coluna cromatográfica de proteína-A e titulados. Dentre estes cinco hibridomas secretores de anticorpos, o clone 'k IND.3' 17 foi o que melhor reconheceu (mais específico) a toxina MCLR. Os anticorpos do sobrenadante de meio de cultura do hibridoma e o fluido ascítico purificado foram identificados pelo ensaio ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) previamente padronizado. Mesmo sensibilizando a placa de ELISA com diferentes antígenos, tais como MCLR-cBSA, MCLR, MCLR, MCRR, MCYR e MCLA, o clone 17 foi o que apresentou melhor linearidadefrente às variantes de microcistina. Portanto, o clone 17 (isótipo IgG1) obtido é muito promissor e será usado para detecção de MCLR na água para consumo humano através do desenvolvimento de um kit de ELISA competição. Com relação ao anticorpo policlonal, o antígeno de imunização foi MCLR-mcKLH, enquanto que o antígeno de sensibilização foi MCLR-cBSA para o ensaio de titulação de anticorpos de classe IgG por ELISA indireto. Na sequencia, foi padronizado um ensaio ELISA competição utilizando somente a toxina MCLR como antígeno de sensibilização. Este método Caseína foi padronizado, validado e comparado com o kit comercial Abraxis®. O kit ELISA competição que utiliza anticorpo policlonal, nomeado como método Caseína, foi avaliado quanto Limite Inferior de Quantificação, Especificidade, Seletividade, influência do metanol no ensaio, Recuperação, Linearidade, Precisão, Exatidão e Robustez. Este método de triagem apresentou excelente resultado quando comparado ao kit comercial Abraxis®, pois foi capaz de detectar tanto variantes de microcistinas como nodularinas no ambiente aquático. O ensaio ELISA competição utilizando anticorpo policlonal anti-MCLR foi submetido à patente pela Agência USP de Inovação (I.N.P.I. 018090046230)
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 15.12.2009
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      ANJOS, Fabyana Maria dos. Desenvolvimento de técnicas de imunoensaio para detecção de microcistina em amostras ambientais. 2009. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-22122009-103848/. Acesso em: 19 set. 2024.
    • APA

      Anjos, F. M. dos. (2009). Desenvolvimento de técnicas de imunoensaio para detecção de microcistina em amostras ambientais (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-22122009-103848/
    • NLM

      Anjos FM dos. Desenvolvimento de técnicas de imunoensaio para detecção de microcistina em amostras ambientais [Internet]. 2009 ;[citado 2024 set. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-22122009-103848/
    • Vancouver

      Anjos FM dos. Desenvolvimento de técnicas de imunoensaio para detecção de microcistina em amostras ambientais [Internet]. 2009 ;[citado 2024 set. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-22122009-103848/

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