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Linfocitose B Monoclonal em familiares de primeiro grau de pacientes com o i diagnóstico de Leucemia Linfocítica Crônica esporádica (não-familiar) (2009)

  • Authors:
  • Autor USP: MATOS, DANIEL MAZZA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Subjects: LINFÓCITOS T; LINFOMA; LEUCEMIA; CITOMETRIA DE FLUXO
  • Language: Português
  • Abstract: Não obstante similaridades biológicas tenham sido descritas entre a Linfocitose B Monoclonal (LBM) e a Leucemia Linfocítica Crônica (LLC), as relações entre essas duas condições clínicas não são plenamente conhecidas. O objetivo deste estudo foi estimar a freqüência, as características biológicas e a evolução da LBM em familiares de primeiro grau (irmãos, irmãs, filhos e filhas) pertencentes a famílias com apenas um único indivíduo acometido pela LLC (LLC esporádica). Foram avaliados 167 indivíduos, provenientes de 42 famílias, por meio de um ensaio de citometria de fluxo com 4-cores. Células 'CD19 POT.+' purificadas do sangue periférico foram selecionadas por meio de separação imunomagnética e utilizadas para a s reações de PCR (gene da cadeia pesada da imunoglobulina -IGHV; e receptor de células T) e para os experimentos de FISH (deleção 17p, deleção 13q, deleção 11q e trissomia do 12) nos casos de LBM. ALBM foi encontrada em sete indivíduos, provenientes de cinco famílias, de um total de 167 indivíduos (4,1%). A freqüência de acordo com a faixa etária foi de zero (0/54) em indivíduos com menos de 40 anos, 2,5% (2/81) entre 40 e 60 anos e 15,6% (5/32) em indivíduos acima de 60 anos. Com um tempo mediano de seguimento de 23 meses, nenhum dos indivíduos progrediu para LLC. Dos sete indivíduos identificados com LBM, seis foram analisados por PCR e FISH. Rearranjo clonal para o IGHV foi detectado em quatro indivíduos. Em dois, foi também encontradorearranjo clonal para o gene 1RG do receptor de célula T na população de células da LBM. Monoclonalidade foi detectada em todos os casos, seja pela presença de uma relação anormal entre as cadeias leve 'capa' por e 'lâmpda' PCR, ou por ambos. Os experimentos de FISH não revelaram nenhuma anormalidade cromossômica. Os resultados de FISH não significativos constatados neste trabalho estão provavelmente relacionados ao pequeno número de indivíduos com LBM avaliados. A freqüência global encontrada, de 4,1%, é similar à da LBM em indivíduos da população geral, que varia de 3,5% a 5,5%. Entretanto, com relação à freqüência por grupos etários, foi encontrado o valor de 15,6% (5/32) em indivíduos acima de 60 anos, que é mais alto do que os valores determinados para a mesma faixa etária da população geral, mas muito similar à freqüência de 16,7% (3/18) referida em publicações prévias, nos indivíduos sadios com mais de 60 anos, pertencentes a famílias com LLC familiar. Assim, dado que o alto risco para o aparecimento da LLC clínica, em familiares sadios de famílias com LLC familiar, está provavelmente vinculado à elevada freqüência da LBM nesses indivíduos, os resultados aqui apresentados fortemente sugerem que em familiares de primeiro grau, idosos, de pacientes com LLC esporádica, a chance para a detecção da LBM é tão elevada quanto aquela presente em familiares de primeiro grau, também idosos, advindos de famílias com r:LC familiar, o que, emúltima análise, poderia tomar esses indivíduos pertencentes à "famílias com LLC esporádica" tão susceptíveis quanto aqueles integrantes de "famílias com LLC familiar" para o desenvolvimento de LLC clínical
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 11.09.2009

  • How to cite
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    • ABNT

      MATOS, Daniel Mazza. Linfocitose B Monoclonal em familiares de primeiro grau de pacientes com o i diagnóstico de Leucemia Linfocítica Crônica esporádica (não-familiar). 2009. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. . Acesso em: 27 dez. 2025.
    • APA

      Matos, D. M. (2009). Linfocitose B Monoclonal em familiares de primeiro grau de pacientes com o i diagnóstico de Leucemia Linfocítica Crônica esporádica (não-familiar) (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Matos DM. Linfocitose B Monoclonal em familiares de primeiro grau de pacientes com o i diagnóstico de Leucemia Linfocítica Crônica esporádica (não-familiar). 2009 ;[citado 2025 dez. 27 ]
    • Vancouver

      Matos DM. Linfocitose B Monoclonal em familiares de primeiro grau de pacientes com o i diagnóstico de Leucemia Linfocítica Crônica esporádica (não-familiar). 2009 ;[citado 2025 dez. 27 ]


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